Mikel Landa, à terceira participação na La Flèche Wallonne, foi enfim protagonista no Mur de Huy. O basco da Bahrain-Vitorious subiu ao degrau mais baixo do pódio, atrás do imbatível Tadej Pogacar (UAE Emirates) e da surpresa dinamarquesa Mattias Skjelmose (Trek-Segafredo).

PUB
Beeq

O trepador espanhol conquistou assim o terceiro posto na clássica belga, resultado positivo que reforça o bom início de temporada, em que tem como outro destaque o recente 2.º lugar na classificação geral da Volta ao País Basco, batido apenas por Jonas Vingeggard (Jumbo-Visma).

Um bom presságio para as próximas corridas. Desde já, a Liège-Bastogne-Liège, no próximo domingo. “Não tinha um plano, apenas tentei manter o meu lugar ao longo dos quilómetros”, reconheceu Mikel Landa no final da Flèche.

“Depois, na subida, a minha ideia foi essencialmente não explodir e conseguir gerir o esforço até aos últimos 100 metros”, acrescentou o líder da Bahrain.

“Hoje [ontem], a UAE Emirates esteve muito forte, controlando a corrida para permitir que Pogacar chegasse ao Mur de Huy nas melhores condições. E conseguiu. De qualquer modo, é um resultado que me dá confiança, porque senti-me menos bem durante a última semana. É principalmente um bom indicador com vista à Liège-Bastogne-Liège”, referiu o basco.

“Claro, admito que será difícil resistir até ao fim da corrida com Pogacar ou Evenepoel. Mas é sempre a mesma coisa todas as competições, em todas as temporadas. Quando me tornei profissional, havia Rodríguez, Valverde ou Contador. Há sempre corredores muitos fortes com quem terei de lutar”, refletiu Landa.

PUB
KTM

Lê também:

Não há Mur(os) nem rivais que travem Tadej Pogacar!

Imagens: La Flèche Wallone Twitter

Também vais gostar destes!

Destaque

António Morgado soma e segue

António Morgado venceu a segunda etapa da Volta às Astúrias, impondo-se, em sprint, a um pelotão restrito. Afonso Eulálio (ABTF-Feirense), sexto no primeiro ...