A BMC Roadmachine 01 AMP X é naturalmente uma das “coqueluches” no catálogo da marca helvética: é uma elétrica de estrada que parece querer provar que é um pouco mais e que a versatilidade é o seu “nome do meio”…

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Ao fim de várias centenas de kms a meter esta BMC a andar bem na estrada, passámos para os caminhos de terra batida longos, largos e rápidos. E percorremos também alguns singletracks, nada de muito técnico. E isto por uma razão: esta bicicleta chegou-nos para teste com pneus de gravel, como que a querer mostrar que está pronta para tudo.

Estamos a dar resposta a esse “desafio” com um teste à altura desta “máquina”, que é também bastante “valiosa”, digamos assim: 8.499 euros no site oficial da marca, por cá mais barata, certamente… E que está enquadrada na gama endurance da BMC, relembre-se.

Enquanto não chega a review completa (e o belo vídeo que estamos a preparar também) não resistimos a deixar por aqui várias imagens e cinco pontos que nos estão a convencer nesta BMC Roadmachine 01 AMP X…

1. A ‘mestria’ do quadro

Uma maravilha de “recorte” endurance a pensar na estrada, mas que depois é “recortada” para um uso mais multifacetado. Mas está aqui tudo o que a BMC tem apregoado ultimamente ao nível de desenvolvimento e trabalho nestas “peças” feitas de carbono e ao abrigo do programa Tuned Compliance Concept Endurance…

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Cablagens a passar por dentro do quadro, rigidez com boa reação ao piso irregular, espigão de selim em carbono no formato D-Shape (e com luz traseira integrada!)… A juntar a estes “detalhes”, ressalve-se que a integração do motor e da bateria é total.

2. O motor TQ-HPR50

Falando do sistema elétrico, o que mais surpreende é o ruído, ou a falta dele. O TQ-HPR50 é conhecido por ser bastante silencioso e ainda assim disponibilizar energia q.b. para a maior parte das utilizações das bicicletas onde surge, que são já muito variadas, da estrada ao BTT.

Ainda não tivemos tempo para aferir convenientemente autonomias, mas a bateria de 360 Wh está muito bem integrada no quadro, no top tube. O motor está integrado na caixa do pedaleiro, com ligação para recarga da bateria na parte de cima. E o mini ecrã TQ V01 de 2″ integrado no top tube é “delicioso”, com ligações Bluetooth e ANT+ para várias finalidades.

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3. A transmissão eletrónica

É o conjunto Sram Force XPLR eTap AXS de 12x muito eficaz, como sabemos, e até divertido de usar. Sem falhas até agora e com uma relação de velocidades que parece adequada a todo o tipo de utilizações, até porque esta é uma bicicleta que se destina não só a quem está em boa forma. Relembramos que é uma elétrica…

Prato 44t no pedaleiro monoprato, cassete XG-1271 com relação 10-44t. E travões também da gama Sram Force XPLR eTap, devidamente competentes.

4. A combinação rodas-pneus…

… para gravel e caminhos rurais. E uma nota importante: a bicicleta chegou-nos com pneus Pirelli Cinturato Gravel H de 35 mm porque são eles que vêm de origem nesta endurance que também dá para a estrada. Excelente grip e fluidez a rolar em estradões de terra batida.

Quanto às rodas, são umas fantásticas CRD-400 SL em carbono, tubeless, com 40 mm. Perfil com altura adequada mais à estrada, o que se compreende pela génese de origem da bicicleta, mas as sensações transmitidas são bastante boas. Mais um componente que ajuda a elevar o patamar de valor no preço final…

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5. A micro-suspensão no avanço

É o avanço ICS MTT x Redshift Suspension da marca, que, como o nome indica, integra um sistema de amortecimento. A Micro Travel Technology (MTT) tem já alguns anos de desenvolvimento e podemos afirmar que está em bom nível.

Mas o avanço em particular parece complementar muito bem a absorção de vibrações providenciada pelo carbono do quadro e das escoras, pela forqueta, pelas rodas também em carbono… Funciona!

Mais info:

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