Wout Van Aert venceu a corrida do Superprestige em Diegem, na Bélgica, esta quarta-feira à noite, superiorizando-se nos últimos metros a Tom Pidcock, à imagem do que fizera na véspera em Heusden-Zolder, a Mathieu van der Poel, para a mesma competição.

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O corredor da Jumbo-Visma recorreu ao seu vasto leque de capacidades e sacou de uma conjugação que ficou afamada pelo comentador de futebol, Gabriel Alves, “a força da técnica”.

O campeão belga impôs-se ao britânico da INEOS Grenadiers – que se intrometeu na luta pela vitória como não o fazia há algumas corridas – pelo recurso à frieza, habilidade e potência superiores numa fase crucial da prova, nas últimas centenas de metros. Como, reforce-se, fizera no duelo com Van der Poel na véspera.

 

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De resto, após a prova do Exact Cross em Mol, a Taça do Mundo em Gavere e o Superprestige em Heusden-Zolder, esta foi a quarta vez em que o Van Aert defrontou o arquirrival da Alpecin-Deceuninck em menos de uma semana. A diferença é que, em Diegem, também na Bélgica, na sexta jornada do Superprestige, os dois pesos pesados ​​do ciclocrosse contaram com a intromissão de Tom Pidcock, em nítida subida de forma.

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O campeão mundial mostrou-se superior a Van der Poel, que depois deste ter comandado as operações durante grande parte da corrida, cedeu por falta de energia na penúltima volta, satisfazendo-se com um… insatisfatório terceiro lugar.

Ombro a ombro, na volta final, Wout Van Aert e Tom Pidcock travaram um enorme duelo até aos últimos instantes, do qual saiu vitorioso o belga, que aproveitou um pequeno erro do adversário para ganhar uma vantagem que soube manter – agora com a “técnica da força” – até final, conquistando o seu quarto triunfo da temporada.

“Nas duas ultimas voltas estava morto. Foi uma vitória de caráter. Perdi a fé por algum tempo mas dei a volta por cima”, afirmou Van Aert no final da corrida.

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Por seu turno, Van der Poel descreveu os seus altos e baixos. “No início tentei ganhar tempo aproveitando as passagens na areia. Mas não tive pernas para manter a diferença.”

 

Após os lugares de pódio inatingíveis aos demais, o belga Eli Iserbyt (Pauwels Sauzen-Bingoal), que não participava no Superprestige há quase um mês, foi quarto e deixou boas indicações para o que resta da temporada, depois da queda em Val di Sole (Taça do Mundo). O seu companheiro de equipa e compatriota campeão europeu Michael Vanthourenhout terminou em quinto.

À porta do top 5, o neerlandês Lars van der Haar (Baloise Trek Lions) mantém-se no topo da classificação geral do Superprestige, com sete pontos de vantagem sobre Vanthourenhout e nove sobre Iserbyt.

Classificações completas:

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Fotografias: Twitter SuperprestigeCX

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