A deceção e a frustração de Emanuel Buchmann por não ter sido não selecionado pela sua equipa, BORA-hansgrohe, para a Volt a Itália, depois ter sido aponto há muito tempo, têm provocado muita agitação.

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Nas redes sociais, na segunda-feira, o corredor alemão insurgiu-se contra os responsáveis da formação e obrigou-os a reagir. Contactado pelo Eurosport, a BORA justificou a decisão de prescindir do campeão alemão, explicando que foi forçada a rever os seus planos na sequência do grave acidente de Lennard Kana, ainda hospitalizado um mês depois, e logicamente uma baixa para este 107º Giro.

“A nossa estratégia para o Giro mudou radicalmente nas últimas quatro semanas”, respondeu um porta-voz da BORA-hansgrohe ao Eurosport. “Até então estava claro que iríamos para Turim com Daniel Martinez e Lennard Kamna como co-líderes. A nossa equipa de apoio estava fortemente focada na montanha. Após o grave acidente de Lennard, fomos forçados a reorganizar-nos”, explicou o responsável.

“Só nos resta um líder para a classificação geral e vários corredores versáteis como reserva, que procuram oportunidades em terrenos acidentados”, acrescentou a mesma fonte da BORA.

Uma reorganização que prejudicou Emanuel Buchmann, que não estará presente no Giro, a partir do dia 4 de maio, ao contrário de Florian Lipowitz, Daniel Felipe Martinez, Danny Van Poppel, Patrick Gamper, Jonas Koch, Ryan Mullen, Maximilimian Schachmann e Giovanni Aleotti.


Crédito da imagem: Bora-hansgrohe twitter 

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