O corredor da Movistar Matteo Jorgenson integrou o grande grupo de fugitivos que foi protagonista no último Paris-Roubaix, mas acabou por não conseguir acompanhar Florian Vermeersch (Lotto Soudal) ou Gianni Moscon (Ineos Grenadiers), que resistiram à chegada dos favoritos e depois quando estes jogaram as suas cartadas perto do final.

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O norte-americano daquela equipa espanhola entrou em perda na segunda fase da corrida e terminou em sacrifício, na 65ª posição, a mais de 16 minutos do vencedor, Sonny Colbrelli (Bahrain), depois de ter sido afetado por problemas estomacais.

O corredor de 22 anos revelou que o pior veio alguns dias após a prova francesa. “Uma noite, adoeci bastante. Por sorte, tenho um vizinho que é médico e tive de acordá-lo às três da manhã, porque me sentia cada vez mais fraco, com febre”, conta Matteo Jorgenson, que no dia seguinte entrou de urgência no hospital, onde exames sanguíneos revelaram resultados inesperados.

“Foram encontradas bactérias no meu sangue, grande parte de origem animal. O médico diagnosticou-me uma doença que só ocorre quando alguém injeta ou ingere fezes de animais. Deu-me antibióticos que resultaram, mas ainda passei vários dias muito mal”, revelou o ciclista.

Os problemas de saúde de Jorgenson, que tinha sido oitavo classificado no Paris-Nice de 2021, podem ter sido causados ​​por toda a lama que se acumulou no seu rosto durante o Paris-Roubaix, e por alguma que estivesse contaminada, e que engoliu sem querer.

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