Parece conturbado e revestido de indecisões, o regresso de Egan Bernal à competição depois da paragem forçada que se seguiu à Volta a San Juan, na Argentina, no final de janeiro, devido a uma lesão num joelho – não o que ficou gravemente ferido no acidente que o corredor colombiano sofreu na pré-temporada de 2022.

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Na última terça-feira, informações validadas por fontes próximas de Egan Bernal apontavam para o retorno do ciclista na Semana Internacional Coppi & Bartali, em Itália, de 21 a 25 de março, mas o vencedor da Volta a França de 2019 e da Volta a Itália de 2021 veio há pouco anunciar, tal como a sua equipa INEOS Grenadiers, oficialmente, que participará na Volta à Catalunha, de 20 a 26 de março.

Bernal integrará a formação britânica com Geraint Thomas (em regresso absoluto à competição em 2023), Jonathan Castroviejo, Ethan Hayter, Luke Plapp, Salvatore Puccio e Ben Tullett.

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A 102ª edição da Volta à Catalunha será uma espécie de míni Giro 2023, com alguns dos principais favoritos a reuniram-se numa corrida que é tida como mais dura dos anos mais recentes.

João Almeida (UAE Team Emirates) e Primoz Roglic (Jumbo-Visma) reencontram-se após o duelo na Tirreno-Adriático, em que foram segundo e primeiro classificados, respetivamente, e ainda Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), outros os candidatos mais fortes à Volta a Itália, no próximo mês de maio, onde também está dado como certo o britânico Geraint Thomas (INEOS Grenadiers) ou Jack Haig (Bahrain Victorious).

Mas também outros nomes sonantes estarão na corrida catalã, como Richard Carapaz (na sua estreia também esta temporada, na nova equipa, EF Education-EasyPost) ou Mikel Landa (Bahrain Victorious), estes previstos na Volta a França. Adam Yates, Jay Vine (UAE Team Emirates) e o português Nelson Oliveira também estarão presentes na prova da próxima semana.

A Volta à Catalunha, pela primeira vez em muitas edições, contará com três chegadas em alto (geralmente tem apenas duas), com as tradicionais subidas de La Molina (12,1 km a 4,5%) e Vallter (11,4 km a 7,5%), a que se acrescenta este ano Lo Port (22 km em 6,5%, dos quais os últimos 8 km em 9%). Esta ascensão não era incluída desde 2017, quando Alejandro Valverde bateu Chris Froome e Alberto Contador.

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Fotografias: Twitter INEOS Grenadiers

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