Como todos os fãs de ciclismo, Philippe Gilbert está preocupado com a extensão das lesões de Tadej Pogacar (UAE Emirates), após a queda deste ciclista na Liège-Bastogne-Liège.

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No set do programa Les Rois de la Pédale, o campeão mundial de 2012 e agora consultor da Eurosport falou sobre o assunto: “estamos a falar de fratura múltipla e tem muito a ver a amplitude da lesão”, explicou Gilbert.

“Tenho receio de que, se não ficar bem curada, a lesão possa causar uma certa rigidez, às vezes afetando o ombro, o que poderá implicar uma alteração na posição na bicicleta… Pode ser grave para o resto da carreira”, avisa o antigo corredor.

“Se não cicatrizar bem, arrisca-se a ter de se mudar de posição, adaptar o resto do corpo, o que pode atrapalhar a posição na bicicleta. Sabe-se que a esse nível, 1 ou 2 graus a menos ou a mais, numa regulação, pode ser uma grande mudança”, acrescentou o belga.

Depois da queda e abandono de Tadej Pogacar na Liège-Bastogne-Liège, todos os adeptos recearam sobre a participação do esloveno na Volta a França (1 a 23 de julho).

Se essa hipótese parece já ter sido descartada, as seis semanas de ausência – para tratar as fraturas do escafoide esquerdo e dos ossos lunares – podem realmente atrapalhar a sua preparação para La Grande Boucle.

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De facto, Pogacar deveria ir para a Serra Nevada, em Espanha, para um estágio de altitude de três semanas, a partir de meados de maio, o que parece agora impossível de cumprir.

Embora o esloveno deva retomar rapidamente os treinos em casa, nos rolos, a anulação destes longos treinos nas montanhas, para as próximas semanas, porque menos de um mês após a operação, poderá inviabilizar a participação do corredor na Volta à Eslovénia (14 a 18 de junho), com planificado antes do Tour.

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Foto UAE Emirates

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