A Orbea é muito direta na apresentação desta sua nova bicicleta de estrada: a Orbea Orca para 2024 persegue o peso mais baixo possível, “para oferecer o melhor desempenho possível nas subidas”. Mas este novo modelo é bem mais do que um quadro leve…

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Prototype

“Aceleração instantânea, manuseamento ágil, absorção de impactos e uma excelente transferência de potência” são os principais atributos que a marca de Mallabia, em Espanha, destaca na nova Orbea Orca. “A 7ª geração da Orca é uma bicicleta leve para um perfil ‘trepador’, com um design de algo rendimento e 13 versões diferentes, ainda para mais personalizáveis através do programa MyO”, dizem em comunicado.

O quadro é fabricado com o mais premium carbono da Orbea: o carbono OMX pode conseguir que a Orca mais leve fique pelos 6,7 kg apenas. Vê-se claramente que o foco está na leveza, algo que tem propósito relacionado com a competição, especialmente nas etapas de montanha.

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“Para elevarem o rendimento, as bicicletas devem ser leves e transmitir a potência dos cranques para as rodas da forma mais eficiente possível.” (Joseba Arizaga, Product Manager de estrada da Orbea)

A Orbea mostra dados interessantes para explicar a razão de ser da aposta na leveza. Segundo dizem, reduzir o peso em 500 gramas numa subida de 5% permite poupar cerca de 3 W. Se a pendente aumentar para 10%, a poupança passa a ser de 6 W. Assim, a velocidades mais elevadas a aerodinâmica assume o comando…

Desenhar a nova Orbea Orca em busca de leveza traduziu-se pela máxima atenção ao detalhe. O resultado é um quadro de carbono OMX com apenas 750 gramas (no tamanho 53) e uma forqueta com apenas 360 gramas. Como é habitual, uma outra versão tem um quadro menos leve (e mais barato), feito com a fibra de carbono OMR. Neste caso o peso do quadro é de 1.030 gramas e a forqueta tem 410 gramas.

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Diz a marca, contudo, que tanto rigor na leveza não faz com que haja perda de rigidez ou ausência de transmissão de potência para as rodas. O quadro conta com aquilo a que chamam de Powerspine, que coloca a parte inferior da estrutura a suportar a grande maioria das cargas de torsão e as forças laterais geradas pela pedalada.

Assim, leveza e rigidez permite que esta Orca de 2024 seja mais ágil e consiga dar aceleração nas subidas, refere a orbea. Mas também há características aero, como é exemplo a integração de cabos no sistema ICR de guiador, ou o mecanismo que oculta o aperto do espigão.

A geometria da bicicleta, por outro lado, herda muito da geração anterior, sendo que a única diferença está nas escoras, que são agora um pouco mais curtas, para reduzir a distância entre eixos. O clearance está maior, para aceitar pneus de até 32 mm.

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Também estão montados alguns componentes de marca própria da Orbea, como é o caso das rodas da nova submarca Oquo (que pertence ao grupo) e ainda periféricos e acessórios OC.

Um dos pares de rodas é o RP35-LTD (também disponíveis versões Pro e Team em alumínio), com pesos a partir de 1.380 gramas. Outro exemplo é o avanço RP10, que se afigura também como um dos mais leves do segmento. O novo guiador HP11, com 190 gramas, também a ajuda a que o peso total na balança seja mais baixo…

“Para quem preferir montar um guiador integrado, está disponível o Vision Metron 5D ou o Deda Alanera, pois a Orbea fornece um adaptador próprio para que estes elementos sejam compatíveis com a bicicleta”, explica a marca, fazendo com que as possibilidades de personalização sejam ainda maiores.

Por último, mencionar que as várias versões da nova Orbea Orca 2024 podem ser personalizadas pelo utilizador através do programa MyO, sendo que nesta plataforma é possível mesmo modificar componentes como as rodas e o guiador, por exemplo, com o respetivo ajuste de valor total na bicicleta.

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