Há os dois grandes dominadores do Tour, Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar, a quem Marc Madiot apelidou de extraterrestres, e há… Wout van Aert, grande animador da corrida francesa desde o início das etapas, principalmente as mais montanhosas.

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Na sexta etapa, eleito o corredor mais combativo pelo segundo dia consecutivo, o belga da Jumbo-Visma entrou em fuga desde o km 0 – já o fizera na véspera – e foi peça fundamental na ambiciosa estratégia para tentar que Jonas Vingegaard voltasse a ganhar tempo a Tedej Pogacar – embora viesse a suceder precisamente o contrário.

Depois de vergar quase todos os seus companheiros de fuga, um a um, no Tourmalet – Ruben Guerreiro foi das poucas exceções -, Van Aert foi ainda capaz apoiar o seu líder Jonas Vingegaard na descida e ligação à subida final de Cauterets, rebocando-o, e a Pogacar, até 5 km do cume. Que capacidade!

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Infelizmente para Van Aert e para o Jumbo-Visma, o dinamarquês foi batido pelo esloveno e teve de se contentar com o 2.º lugar, mas com a… camisola amarela. Um desfecho que em nada menoriza a prestação do versátil corredor, que, após o termo da etapa, teceu alguns comentários sempre assertivos.

“Durante a manhã tive um pouco de receio de não ter mais pernas depois da etapa de quarta-feira, mas elas estiveram lá. Não era exatamente o cenário que queríamos para a equipa, mas no final é bastante positivo ver que Jonas Vingegaard vestiu a camisola amarela. De qualquer forma, nunca subestimamos o Tadej Pogacar. Ele está sempre presente e consegue recuperar mesmo quando perde tempo”, explicou Van Aert.

“Gostaria de voltar a vencer uma etapa, mas não sei se será possível tão cedo, porque as próximas são mais à medida dos puros velocistas. Vamos ver o pode acontecer”, concluiu.

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Imagens: Jumbo-Visma Twitter

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