A corrida de fundo do Campeonato do Mundo de estrada foi há mais de dois meses, mas ainda se escutam ecos da polémica que envolveu a seleção belga, liderada por Wout van Aert, e envolvendo a prestação de Remco Evenepoel e as subsequentes declarações do jovem corredor da Quick-Step.

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O mais recente acrescento à controvérsia surgir há dias, quando Van Aert reconheceu que durante a corrida do Mundial apercebeu-se que não estava em condições para discutir a vitória, acrescentando os ataques iniciais, incluindo o do companheiro de seleção Evenepoel, agravaram essa perceção das limitações físicas, e o impossibilitaram de corresponder quando Julian Alaphilippe fez os ataques decisivos nas subidas mais íngremes, em Leuven.

Van Aert referiu-se, ainda, a Evenepoel, afirmando que pretende conversar com o compatriota para esclarecer eventuais mal-entendidos, depois deste não ter comparecido a uma reunião de esclarecimento pós-corrida e de ter dito que poderia ter conquistado o título mundial se tivesse sido protegido pela equipa, como foi o corredor da Jumbo-Visma.

“Tudo poderia ter sido evitado se o Remco tivesse expressado a sua deceção dentro do grupo e não na televisão”, criticou Van Aert. “Na altura, pareceu uma bomba e acusei o golpe. Tinha trabalhado muito para esse Mundial. Fiquei desiludido por não ter vencido, fui o único responsável pela derrota. E assumiu-o perante grupo, mas também fiquei contente por aquele Mundial e tudo o que se passou terem acabado”, declarou o belga.

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