O espanhol Imanol Erviti anunciou, à beira das lágrimas, o fim de carreira após 19 temporadas com as cores da sua equipa de longa data, a Movistar, e faz a última corrida na Volta a Lombardia, no último sábado.

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O corredor, de 39 anos, ingressou na formação de Eusebio Unzué em 2005 e onde singrou como fiável e consistente gregário, com 29 participações em Grandes Voltas (15 Vuelta – incluindo duas etapas -, 13 Tour e 1 Giro) e 56 em clássicas-monumentos.

 

O navarro esteve ao serviço de líderes como Alejandro Valverde, Nairo Quintana, Mikel Landa e Enric Mas, mas quando teve liberdade de ação tentou a sua sorte nas suas corridas prediletas, as clássicas, em que registou como melhor resultado dois top-10, na Paris-Roubaix e na Volta a Flandres.

 

“Após 19 anos de experiência profissional e pessoal inesquecível na estrutura da Movistar é hora de dizer adeus. Quero agradecer a todos os membros da equipa, desde os primeiros que repararam em mim, quando era um júnior, até aos últimos, com quem partilho a estrada”, começa Imanol Erviti declaração de despedida de carreira.

 

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“Aos treinadores do passado e do presente. A todos os diretores, médicos, massagistas, mecânicos, assistentes e outros excelentes profissionais com quem tive a sorte de trabalhar e partilhar muitos dias fora de casa em que foram a minha família. E, claro, obrigado aos muitos e maravilhosos colegas ciclistas, com quem pude aprender, divertir-me e sofrer durante inúmeras horas em cima da bicicleta”, pode ler-se na mesma nota.

Num twett, o também já retirado do ciclismo de estrada, Alejandro Valverde, fez homenagem ao antigo companheiro de equipa. “Muito obrigado por tudo. Pelo seu exemplo, pelo seu trabalho, pela sua confiança e pelo seu apoio sempre dentro e fora da estrada. Tudo de bom, amigo”.


Foto Movistar Twitter

 

 

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