Um ano após o primeiro sucesso na Volta a França, Jonas Vingegaard dobrou o ganho. Não mostrando (quase) nenhum sinal de fraqueza ao longo das três semanas de corrida, o dinamarquês do Jumbo-Visma aplicou dois golpes ao principal adversário, Tadej Pogacar, nas etapas 16 e 17, que lhe permitiram repetir a conquista de 2022.

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Apoiado pela melhor equipa da prova, mas também por ser o mais forte na montanha e no contrarrelógio, Vingegaard foi sem dúvida o corredor mais competente na 110.ª edição do Tour e merece plenamente a vitória.

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“Sinto-me orgulhoso e satisfeito por vencer esta corrida pela segunda vez”, disse Vingegaard no final da 21ª e última etapa, no domingo, em Paris.

“É uma loucura, são tantos os fãs dinamarqueses que vieram. Tenho de agradecer a todos os que me apoiaram a chegar até aqui. À minha família, mas também à Dinamarca como um todo. Foi uma longa jornada e, ao mesmo tempo, passou tão rápido… Dia após dia, esta corrida foi difícil, uma grande batalha com Tadej [Pogacar]. Saboreei todos os dias. Espero voltar no próximo ano para vencer uma terceira vez… ou pelo menos tentar. Esse é o meu plano”, declarou Vingegaard, vincando a intenção de regressar em 2024 para defender a camisola amarela.

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“Tenho quase a certeza de que voltarei. O Tour é de longe a maior corrida, para mim. Se tenho como objetivo vencer cinco vezes [igualando o recorde de Jacques Anquetil, Eddy Mercx, Bernard Hinualt e Miguel Indurain]? Porque não? Quem não gostaria? E nem sequer precisa se ser em edições consecutivas [como o corredor espanhol, o único a consegui-lo até agora]”, assumiu o líder da Jumbo-Visma.

Jonas Vingegaard falou ainda do seu domínio esmagador nesta edição do Tour face a Tadej Pogacar. “Deve ser genético. Não sei explicar. Ninguém fica na cama sem fazer nada, todos fazemos praticamente o mesmo treino, a mesma preparação. Então deve ser algo com que nascemos, Tadej e eu”, conclui o dinamarquês, que será homenageado em Copenhaga na próxima quarta-feira.

Antes da última etapa, o vencedor da Grande Boucle 2023 anunciou que estará no arranque da Volta a Espanha, que arranca em pouco menos de cinco semanas. “Farei a Vuelta partilhando a liderança com Primoz [Roglic]. E claro que gostaria de vencer”, esclarece o nórdico, de 26 anos, que em 2024 dará novamente prioridade à Volta a França.

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Imagens: Jumbo-Visma Twitter

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