O Critérium du Dauphiné celebra, este domingo, a sua 75.ª edição. A corrida francesa, considerada um mini-Tour, partirá de Chambon-sur-Lac, no coração dos vulcões de Auvergne, no que será o segundo arranque na história do evento no departamento de Puy-de-Dôme, depois de Clermont-Ferrand em 2020.

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Como é tradicional, o percurso da prova tem uma primeira parte – as etapas 1 a 3 – propícia a corredores explosivos e pouco a chegadas ao sprint, para depois entrar na alta montanha a partir de meio da semana. Pelo meio, um contrarrelógio individual com uma extensão significativa para os padrões atuais: 31,1 km.

A primeira etapa foi traçada ao longo de quase 158 quilómetros, com partida e final em Chambon-on-Lake, que à imagem da segunda etapa, entre Brassac-Les-Mines e La Chaise-Dieu, já oferecerá algumas dificuldades importantes aos candidatos à classificação geral, num convite a fugas longas e finais em grupo restrito. A primeira etapa inclui um circuito final com uma subida que pode seletiva e a segunda tem um perfil igualmente acidentado e meta após uma inclinação igualmente exigente.

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Os velocistas terão, finalmente, a oportunidade, única nesta edição da prova, de se exprimirem na 3ª etapa, antes do tradicional contrarrelógio do meio da semana, bastante rolante e de larga extensão: 31,1 quilómetros.

Depois de uma 5.ª etapa com um final agressivo, em que uma subida de 3,6 a 8% de inclinação poderá fazer as primeiras diferenças entre os favoritos à vitória final, e é no dia seguinte que os trepadores entram no seu terreno de eleição na sexta-feira, com o Col des Aravis e a subida final para Crest-Voland no cardápio.

De qualquer modo, é a 7.ª etapa que será a mais aguardada, com La Madeleine, Mollard e ascensão final à Croix de Fer, a 2.067 metros de altitude, a chegada mais elevada da história do Critérium du Dauphiné, e ainda 4.000 metros de desnível acumulado.

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O último dia desta edição de 2023 também será entusiasmante, com seis subidas categorizadas. Os Col du Granier, Cucheron e Porte estão incluídos, antes de Grenoble, onde uma dificuldade final aguardará os corredores: a terrível subida da Bastilha (1,8 km a 14,2%). Então ficaremos a conhecer o sucessor de Primoz Roglic (Jumbo-Visma), vencedor da edição de 2022.

O percurso do 75.º Critérium du Dauphiné

  • Domingo, 4 de junho – etapa 1: Chambon-sur-Lac-Chambon-sur-Lac (157,7 km)
  • Segunda-feira, 5 de junho – etapa 2: Brassac-Les-Mines-La Chaise-Dieu (167,3 km)
  • Terça-feira, 6 de junho – etapa 3: Monistrol-sur-Loire-Le Coteau (191,3 km)
  • Quarta-feira, 7 de junho – etapa 4: Cours-Belmont-de-la-Loire (31,1 km – CRI)
  • Quinta-feira, 8 de junho – etapa 5: Cormoranche-sur-Saône-Salins-les-Bains (191,1 km)
  • Sexta-feira, 9 de junho – etapa 6: Nantua-Crest-Voland (168,2 km)
  • Sábado 10 de junho – etapa 7: Porte-de-Savoie – Col de la Croix de Fer (147,7 km)
  • Domingo, 11 de junho – etapa 8: Le Pont-de-Claix – La Bastille-Grenoble (152,8 km)

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Imagens: Team Jumbo-Visma Twitter

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