No primeiro dia de montanha desta Volta a França, a 5.ª etapa de ontem entre Pau e Laruns, Giulio Ciccone foi um dos protagonistas e esteve para vencer, não fosse o irresistível Jai Hindley.

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O italiano da Lidl-Trek, tal como o australiano da Bora-Hangrohe, esteve na bem-sucedida fuga do dia e terminou na 2.ª posição na etapa, com isso subindo ao 3.º lugar da geral, a 1.03 minutos no novo camisola amarela.

Na meta, Ciccone tinha sentimentos mistos, entre satisfação e frustração. “Sabíamos que seria um bom dia para a fuga, um dia explosivo, mas não esperava tanta qualidade no grupo da frente”, refere. “Quando terminamos em segundo numa etapa da Volta a França, creio que é normal ter um pouco de frustração. Daí o meu gesto de irritação à chegada, mas nada mais”, explicou o transalpino.

“Depois da última descida houve um desentendimento com o carro da minha equipa, porque entendi mal a diferença para Hindley e queria continuar a puxar. Mas os meus diretores estavam certos em dizer para não continuar a puxar, porque sabiam a diferença real”, conta.

“No final, foi um bom dia, um bom primeiro teste na montanha. Sinto que ainda não estou a 100% do meu potencial. As pernas estão boas, mas podem estar melhor. Este resultado foi o melhor que eu poderia ter conseguido hoje[ontem]. Desempenhos como estas consomem muita energia”, reconhece Ciccone.

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“Agora estou em terceiro, mas minhas ambições do dia anterior à corrida não mudam, os meus planos e da equipa não mudam. Mattias Skjelmose continua a ser o nosso homem para a classificação geral e terá o total apoio da equipa, o meu incluído, claro, nessa missão. Estou aqui para tentar ganhar etapas, como tentei e estou a apostar na camisola das bolinhas [montanha]. Mas a competição é forte, como o Felix Gall mostrou”, concluiu o trepador da Lidl-Trek.

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Imagens: Lidl-Trek Twitter

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