João Almeida fez mais uma extraordinária exibição hoje, na segunda etapa do Tirreno-Adriático, integrando uma fuga de luxo e só não conseguindo rematar a performance com a vitória porque o seu companheiro de equipa Deceuninck-QuickStep, Julian Alaphilippe, desferiu um ataque nos derradeiros 200 metros para triunfar na jornada.

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O jovem português integrou a escapada do dia com Simon Yates (BikeExchange), Mikel Landa (Bahrain Victorious) e Pavel Sivakov (Ineos Grenadiers), que enfrentou a subida final para meta (7,5 km a 3,5%), superando os parceiros de fuga e só sendo ultrapassado pela aceleração de um sexteto.

Alaphilippe celebra perante Van der Poel e Van Aert, com João Almeida ao fundo (Foto Tim de Waele/Getty Images)

João Almeida terminou na sétima posição em Chiusdino, com o mesmo tempo do campeão do mundo, que bateu Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) e do líder geral Wout Van Aert (Jumbo-Visma), segundo e terceiros classificados na etapa, respetivamente.

Ao segundo dia chegaram as colina ao Tirreno-Adriático (Foto Luca Bettini/BettiniPhoto©2021)

“Estava focado em manter a minha posição e foi uma situação perfeita para nós, com o João Almeida na frente e para eu a acompanhar os ataques nos quilómetros finais”, afirmou Alaphilippe. “Mantive-me na frente do pelotão com a ajuda de Kasper Asgreen e Zdenek Stybar, e então vimos o João a todo o vapor no último quilómetro. Estava concentrado no que se passava atrás de mim, porque todos estavam no limite, e depois arranquei para a vitóri, que me deixa muito satisfeito”, declarou o corredor francês.

Van Aert mantém a camisola azul, símbolo de líder da corrida (Foto Luca Bettini/BettiniPhoto©2021

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Van Aert, vencedor da 1ª etapa, manteve a liderança à geral, com quatro segundos de vantagem para Alaphilippe e oito segundos para Van der Poel.

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