Rui Oliveira vai iniciar o Giro 2024 com a «boa responsabilidade» de ser o único corredor português em prova e de ter como principal tarefa a de ajudar o companheiro de equipa na UAE Emirates, Juan Sebastián Molano, a lutar por vitórias, ao sprint, em chegadas em que o pelotão chegue massivo à meta. Além deste serviço, o corredor, de 27 anos, terá outro, não menos importante: apoiar o líder da formação árabe, Tadej Pogacar, a conquistar a sua primeira Volta a Itália.

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«É sempre uma responsabilidade estar numa equipa como a UAE [Emirates], ainda para mais vindo para uma grande volta, em que a principal missão é ajudar o Tadej [Pogacar]. Mas, obviamente, venho principalmente com o papel de tentar levar o [Juan Sebastián] Molano às vitórias no sprint. Para mim, é uma boa responsabilidade, não sinto pressão, porque já trabalhei muito com ele, tenho vindo a trabalhar, e isso dá-me bastante confiança», começou por afirmar Rui Oliveira.

«Trabalhei muito desde a minha queda, quiçá como nunca trabalhei, para chegar em grande forma a este Giro. Vindo da Colômbia, nestes primeiros dias, estou-me a sentir mesmo muito bem em cima da bicicleta. Prevejo coisas boas, mas só a estrada e os quilómetros dirão o que se pode passar», assume o gaiense, que não compete desde 24 de fevereiro, após a fratura do antebraço (rádio) causada por queda na clássica belga Omloop Het Nieuwsblad.

Rui Oliveira iniciará a quinta grande volta da sua carreira, a segunda participação na de Itália, após a estreia em 2022 – além três presenças na Volta a Espanha, em 2020, 2021 e 2023 -, e terá como principal tarefa, nas chegadas em pelotão, ser o lançador do velocista colombiano Juan Sebastián Molano, com quem treinou, recentemente, quase três semanas na Colômbia. «Foi importante, porque conseguimos trabalhar aspetos técnicos, de sprint e de lançamentos, que só estando juntos é que se conseguem afinar, e estamos mesmo muito confiantes para o que aí vem. Acho que vai ser um bom Giro para nós», disse o corredor, ressalvando, contudo, que esta edição da prova italiana tem «o mais forte lote de sprinters dos últimos anos em grandes voltas».


Crédito da imagem: UAE Emirates Twitter

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