Na primeira abordagem montanhosa esta edição do Giro, João Almeida hipotecou grande parte das possibilidades de melhorar a classificação de 2020 na corrida italiana (4.ª posição), que foi objetivo assumido pelo corredor português.

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O jovem da Deceuninck-QuickStep perdeu mais de quatro minutos para os principais adversários na 4.ª etapa, com chegada após uma contagem de montanha de 2.ª categoria, em Sestola.

Joe Dombrowski (UAE Emirates) venceu isolado a tirada, disputada sob condições climatéricas adversas, resistindo num grupo numeroso da fuga do dia, em que estava integrado o português Nélson Oliveira (Movistar), que ascendeu ao quarto lugar da classificação geral.

Alessandro De Marchi (Israel Start-Up Nation) foi o segundo na etapa, a apenas 13 segundos de Dombrowski, e conquistou a camisola rosa a Filippo Ganna (Ineos).

Os líderes também abriram hostilidades na íngreme escalada final do Colle Passerino, com Egan Bernal (Ineos), Mikel Landa (Bahrain Victorious), Aleksandr Vlasov (Astana-Premier Tech), Giulio Ciccone (Trek-Segafredo), e Hugh Carthy (EF Education-Nippo) a serem os mais ativos, adiantando-se 11 segundos ao grupo formado por Simon Yates (BikeExchange), Romain Bardet (Team DSM) e Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep).

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Vincenzo Nibali (Trek-Segfredo), Pavel Sivakov (Ineos) e Jan Hindley perderam 34 segundos para o grupo de Bernal, enquanto George Bennett (Jumbo-Visma) deixou ainda mais tempo: 3.06 minutos. Mas pior ainda, João Almeida, que chegou 4.21 minutos após grupo de Bernal. Rúben Guerreiro (EF-Nippo) perdeu 3.06 minutos e está a 3.16 m do ‘maglia rosa’.

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