Muitas diferenças, várias alterações de comportamento, muitos cuidados a ter. O ciclismo regressou no domingo,  passado, 5 de julho, às estradas portuguesas, com a federação a organizar a Prova de Reabertura no concelho de Anadia. Foi um teste às medidas que a própria sugeriu e que foram aceites pelo governo e pela Direção-Geral da Saúde.

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A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) mostra agora em vídeo e ao pormenor as medidas que afetam a caravana, os meios de comunicação social e o público. É possível como é restrito e controlado o acesso à chamada zona 0, onde apenas podem estar os elementos essenciais à realização da corrida, que neste caso foi um contra-relógio individual de 22 quilómetros.

Sérgio Sousa (diretor da FPC), José Carlos Gomes (assessor de imprensa) e Filipe Quintas (diretor do departamento médico) explicam as medidas implementadas, mostrando que é possível organizar em segurança uma corrida em tempo de pandemia.

Incerteza no calendário

O ciclismo nacional vive dias de grande incerteza. Apesar da Prova de Reabertura se ter realizado – foi ganha por Rui Costa (UAE Team Emirates – , as duas corridas que estavam agendadas para este fim de semana, em Oliveira de Azeméis, foram canceladas. A grande preocupação continua a ser a Volta a Portugal, adiada depois de alguns municípios terem recusado receber a prova.

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Não há nova data à vista, pelo que as equipas portuguesas têm, para já, no seu calendário o Troféu Joaquim Agostinho na próxima semana (de 18 a 20 de julho) e os Nacionais, de 21 a 23 de agosto.

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