A primeira etapa do Tour UAE ficou marcada por uma violenta queda coletiva na reta da meta, durante o sprint final.

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No incidente, em que apesar do aparato, não resultaram lesões graves para os corredores, incluindo o português Ivo Oliveira, da UAE Emirates, um dos mais mal tratados foi o colombiano Harold Tejada, da Astana.

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Além dos ferimentos por abrasão no corpo, o corredor, de 26 anos, ficou a sua bicicleta danificada ao ponto de não poder ser utilizada nas poucas centenas de metros de faltavam para concluir a etapa. Por esse motivo, Tejada teve boleia do seu companheiro de equipa, o italiano Michele Gazzoli.

Um dos corredores que escapou à queda, mas que a presenciou, foi outro corredor da Astana, Mark Cavendish, “Não foi bom”, disse Cavendish ao GCN após a etapa. “No último quilómetro, havia tantos ciclistas a todo o gás que pensei: ‘vai acontecer alguma coisa aqui’. Sabia-se que ia acontecer, mas não se sabia quando nem onde”.

“Eu estava com o Michael Morkov, ele levou-me até ao último quilómetro e depois foi o Harold [Tejada] que fez a aproximação muito calma e disse-me – “ei Mark, anda lá!”. Foi por isso que ele esteve envolvido”, continua Cavendish.

“Ele foi apanhado quando um ciclista se atravessou na estrada e apanhou outro, eu estava mesmo à esquerda, tive muita, muita sorte em não ter caído, foi por um triz.”, contou o britânico.


Créditos da imagem: Astana Cazaqstan Twitter – SprintCycling – https://twitter.com/AstanaQazTeam/status/1759594546793521526/photo/3

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