Cândido Barbosa está a ponderar candidatar-se à presidência da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), revelou à agência Lusa o ex-corredor, que faz depender a formalização da candidatura da vontade das associações. As eleições para a presidência da FPC acontecem este ano, depois de Delmino Pereira ter sido eleito para um terceiro e último mandato em novembro de 2020.

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“Já muitas pessoas me têm abordado e cada vez mais [questionado] o porquê de eu não ser um candidato à federação, tendo em conta que o Delmino [Pereira] está em fim de mandato e que alguém terá de assumir este cargo, e teria de ser alguém, se possível, da modalidade, que possa e saiba de ciclismo. Efetivamente, isto vai-me pondo a pensar no que poderá ser o meu futuro e o futuro da modalidade, que é algo que me preocupa, nomeadamente a formação”, começou por contar.

Cândido Barbosa revela já ter feito “um pequeno caminho” a pensar que avançar com uma candidatura à FPC “poderia ser possível”, falando, nomeadamente, com o atual presidente e também com o seu antecessor, Artur Lopes, que preside à Mesa da Assembleia Geral da entidade federativa.

“Numa primeira abordagem, acham bem e dão-me esse apoio para que eu possa pensar a sério nesta questão”, afirmou, acrescentando que o apoio de Delmino Pereira, a cumprir um terceiro e último mandato, foi determinante: “se ele achasse que eu não era a pessoa certa para isto, também me diria”. Mas, segundo Cândido Barbosa, “isto é apenas um princípio”.

O antigo ciclista só anunciará a decisão sobre uma eventual candidatura “dentro de um mês e meio ou dois”, uma vez que terá de “percorrer o país de lés-a-lés e falar com algumas outras pessoas ligadas à modalidade e que poderão constituir uma base de apoio”.

Barbosa, de 49 anos, assume que até há um ano não ponderava candidatar-se à FPC, dedicando-se a trabalhar na organização de provas, mas foi ‘empurrado’ por todas as pessoas que o abordaram dizendo que “poderia ser a pessoa certa”.

“E isso levou-me a este primeiro passo, que foi falar com as pessoas que atualmente são ainda os responsáveis pela modalidade, e fiquei com a sensação que sou uma pessoa grata para o ciclismo e que poderei ser uma das soluções. E daí fazer a restante caminhada: falar com as associações, fazer esta prospeção e auscultação para ver o que sentem sobre esta possibilidade”, reiterou.

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O ntigo vereador da Câmara Municipal de Paredes – desafio que, na sua opinião, também lhe deu “alguma estaleca” – notou, contudo, que esta sua disponibilidade “é algo que ainda é muito prematuro”.

“Terei de pensar muito bem, porque tenho também uma empresa que trabalha e vive com o ciclismo. Tenho de pensar no futuro, porque eu não irei ser um presidente a meio tempo, terei de me dedicar à modalidade a 100%, e terei de abdicar dessa minha atividade”.


Imagem Facebook/Cândido Barbosa

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