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Partilha!Tweet É já amanhã o arranque da Volta a França 2023: estas são as cinco etapas que achamos que podem fazer a diferença nesta edição da prova. A Volta a França 2023 arranca já amanhã e é certo que a maior prova do ciclismo mundial está repleta de grandes nomes, incluindo os que deram espetáculo o ano passado… Mas esta edição, que começa em Bilbau, em Espanha, oferece um percurso diferente e que irá também ajudar a ditar quem ganha. E quem perde…PUB A primeira semana da segunda grande volta do ano mostra-se atípica, com algumas etapas a serem muito ao jeito das fugas e dos atletas de média e alta montanha. Apenas com uma etapa de esforço individual a meio do calendário da prova, não será aqui que se farão as principais diferenças, ao que tudo indica… Olhemos então para cinco etapas que achamos que merecem a sua devida atenção e que podem realmente fazer diferenças. Ou pelo menos proporcionar espetáculo. Vive le Tour! Etapa 1: Bilbau-Bilbau (182 km) Com partida à frente do museu Guggenheim, esta primeira etapa é um circuito, pelo que começa e acaba naquela cidade espanhola. Terreno “ondulante” e algumas contagens de montanha categorizadas durante o traçado, pelo que os sprinters não vão ter um dia fácil… Sendo esta a etapa inaugural do Tour, os nervos vão estar à flor da pele. A luta pelo posicionamento e, como consequência, um ritmo forte do grupo pode levar a perdas de contacto e/ou quedas. PUB Uma etapa que assenta perfeitamente no perfil de uma fuga e no dos homens das clássicas. De salientar que existe um estreitamento e duas curvas apertadas no último km… Etapa 6: Tarbes – Cauterets Cambasque (145 km) Ainda na primeira semana os ciclistas vão ascender acima dos 2.000 metros de altitude, algo não muito habitual numa grande volta. Esta verdadeira etapa de montanha vai meter os homens da geral em sentido, e será o primeiro grande teste à verdadeira forma de cada um. A primeira subida será o Col d’Aspin e imediatamente a seguir vem o Col du Tourmalet (2.115 metros). Ultrapassadas estas grandes dificuldades do dia, os atletas terão uma longa descida pela frente, iniciando depois, a 16 km do fim, a última subida, na qual está instalada a chegada. Esta última rampa tem uma pendente média de 5,4%, mas atenção aos últimos três km, que têm pendente média de 10%… Uma etapa que pode até ditar o vencedor desta edição da Volta a França… Ou pelo menos estabelecer diferenças importantes.PUB Etapa 9: Saint Léonard de Noblat – Puy de Dôme (182,4 km) Uma etapa recheada de história e com nomes sonantes no seu histórico de vitórias. Puy de Dôme reaparece novamente no percurso da Volta a França após uma ausência de 35 anos… Esta subida é na realidade um vulcão adormecido com 13,3 kms de extensão e 7,7% de pendente média, tendo os últimos quatro com média de 11%… Uma das particularidades desta chegada é o facto de a estrada percorrer a montanha em espiral (ou seja, à volta), não existindo as curvas apertadas em “cotovelo” habituais. Etapa 14: Annemasse – Morzine Les Portes du Soleil (151,8 km) Com mais de 150 kms de extensão, os Alpes vão testar novamente os ciclistas, com um total de 4.200 metros de acumulado. Será um longo dia em cima do selim… Várias primeiras categorias e um percurso no seu geral bastante acidentado, e que começa a subir passados 30 km de corrida com o Col de Cou; duas dezenas de kms depois, o Cold du Feu.PUB Contudo, as principais dificuldades do dia são o Col de la Ramaz, uma subida de 13,9 km e 7,1% de pendente média, e logo de seguida o Col de Joux Plane, com 11,6 km e 8,5% de média. A etapa não termina em alto e a descida mostra-se muito técnica até à meta. Etapa 20: Belfort – Le Markstein Fellering (133,5 km) Uma das etapas mais curtas desta edição,mas não menos difícil. Pode muito provavelmente ser aquela que vai decidir o vencedor da Volta a França 2023. Conta com 3.600 metros de acumulado total com subidas, que, embora não sejam tão conhecidas quanto outras, estão munidas da sua própria dificuldade. Com apenas seis km percorridos, o pelotão irá enfrentar o Ballon d’Alsace, com 11,5 kms e 5,3% de média. Após esta primeira dificuldade, eis que se seguem: Col de la Croix des Moinats: 5,2 km e 7% de média; Col de Grosse Pierre: 3,2 kms e 8% de média; Petit Ballon: 9,3 kms e 8,1% de média; Platzerwasel: 7,1 kms e 8,4% de média. Em cerca de 60 km temos quatro subidas, sendo duas delas categorizadas. Um traçado que pode dar aso a um reviravolta final inesperada para quem tenha alguma energia extra guardada… Mais info: www.letour.fr Lê também: Tadej Pogacar diz que Vingegaard é o principal favorito à vitória no Tour Imagens: Facebook Tour de France // Facebook Jumbo-Visma // Facebook Alpecin-Deceuninck
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