A 9ª etapa do Tour 2023 vê a fuga triunfar novamente e desta vez foi Michael Woods (Israel-Premier Tech) o mais forte na etapa histórica que terminou no Puy de Dôme. Na geral, Tadej Pogacar (UAE Emirates) volta a testar o seu rival direto e recupera alguns segundos…

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Com 182 kms de extensão e com traçado bastante ondulado, a etapa de hoje terminou no Puy de Dôme, um vulcão adormecido que contém um subida de 13,3 kms a 7,7% de pendente média… a etapa prometia e entregou espetáculo.

O dia começa fortemente atacado na tentativa de se encetar aquilo que viria a ser a fuga do dia embora o nervoso pelotão teimasse em deixar ganhar terreno o grupo que se havia adiantado. Isto porque eram 14 corredores, com vários elementos da mesma equipa, que começaram de imediato a colaborar entre todos. O pelotão abdica da perseguição e a fuga aumenta em muito tempo a sua vantagem.

O pelotão rodava calmamente, sinal de que na fuga não seguia nenhum perigo para a geral, o que fez com que esta ganhasse ainda mais tempo até ao máximo de 16 minutos de diferença. Neilson Powless (EF Education-Easy Post) protegeu e ampliou a sua liderança da camisola da montanha ao integrar a fuga do dia amealhando mais pontos.

Com este grupo bastante numeroso, assim que a diferença se estabilizou começaram os desentendimentos e os ataques na tentativa de dissolver o grupo. Mas quem conseguiu realmente abrir espaço foi Matteo Jorgenson (Movistar), que a 40 kms da meta rodava com 30 segundos para o grupo perseguidor.

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Matteo começa a subida do Puy de Dôme isolado e com um minuto de vantagem sobre quem perseguia. Matej Mohoric (Bahrain Victorious) apercebe-se que é possível alcançar o ciclista da Movistar e lança-se ao ataque já na subida final mas, contudo, Michael Woods vem de trás para a frente e a pouco e pouco alcança tanto Mohoric como a 1 km da meta passa direto por Matteo seguindo isolado para um vitória histórica.

Pierre Latour (Total Energies) atinge ainda o segundo posto, e Matej Mohoric acaba o dia em terceiro lugar.

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No pelotão, os andamentos começavam a aquecer, obra da Jumbo-Visma que endurece em muito a corrida ao atingir a base da subida final reduzindo o pelotão a poucas unidades. Jay Hindley (Bora Hansgrohe) terceiro à geral é dos primeiros homens a ceder a este ritmo elevado…

A Jumbo descarta todos os seus homens de trabalho e deixa o seu líder junto de Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), Tadej Pogacar, Simon Yates (Jayco AIUIa), Thomas Pidcock (Ineos Grenadiers) e Carlos Rodríguez (Ineos Grenadiers).

Com este grupo formado, e sem homens de trabalho começou o “jogo do sério” entre os demais e apesar de Simon Yates testar as pernas “levemente” o ataque surgiu do camisola branca, que apenas leva consigo o camisola amarela…

Jonas Vingegaar cede terreno e Tadej força ainda mais o ritmo alto, conseguindo ganhar mais alguns segundos ao atual líder do Tour 2023.

Desta forma Jonas Vingegaar continua líder da Volta a França, seguido de Tadej Pogacar em segundo, a 17 segundos, e Jay Hindley em terceiro, a 2m40s.

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Imagens: Twitter Volta a França

 

 

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