Novo percurso devido à pandemia, a mesma ambição para a Equipa Portugal. Quatro ciclistas foram chamados pelo selecionador José Poeira para perseguir o sonho de conquistar mais um título mundial. O vencedor em 2013, Rui Costa, volta a ter uma oportunidade num traçado exigente em Imola, enquanto no contrarrelógio, apesar da presença de Nelson Oliveira, é em Ivo Oliveira que se poderá concentrar mais a atenção. O irmão, Rui, fecha a equipa.

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Os quatro farão a prova de fundo, no dia 27. Perante o percurso de 258,2 quilómetros, com um acumulado a rondar os cinco mil metros, Rui Costa irá contar com três ciclistas importantes no trabalho para o líder. Nelson Oliveira é um dos gregários de maior relevo na Movistar e já foi um braço-direito de luxo para Rui Costa, quando ambos estiveram na então Lampre-Merida.

Já os gémeos Oliveira estão no segundo ano de World Tour e ainda recentemente foram muito importantes na conquista do título nacional em linha de Rui Costa, em Paredes. O poveiro, além de ter sido campeão mundial em 2013, fez top dez em 2015, 2018 e 2019

A prova em Imola será percorrida num circuito de 28,7 quilómetros (nove passagens). É a primeira fez desde 2014, em  Ponferrada, Espanha, que os Mundiais se disputam totalmente num circuito, com duas subidas que vão desgastar os ciclistas.

Em Itália, que substituiu a prova marcada para a Suíça, em Aigle-Martigny – cancelada devido às restrições impostas no país para tentar controlar a pandemia -, o início e fim de cada volta será no famoso Autódromo Enzo e Dino Ferrari, que também albergará as equipas, numas boxes mais habituadas a desportos motorizados.

Quanto ao contrarrelógio, dia 25, o percurso pouco extenso (31,7 quilómetros) e com apenas 200 metros de acumulado, sabe a pouco para Nelson Oliveira, que já fez top dez em 2014, 2017, 2018 e 2019. Já esteve perto de uma medalha, mas em Imola, os olhos vão estar em Ivo Oliveira, o campeão nacional em Paredes, que tal como Rui Oliveira, tem estado a realizar uma temporada positiva. Ambos estão atualmente na Volta ao Luxemburgo, enquanto Nelson está no Tour.

“O contrarrelógio não é tão longo quanto gostaria o Nelson Oliveira, mas, assim, acaba por encaixar melhor nas caraterísticas do campeão nacional da especialidade, Ivo Oliveira. A prova de fundo vai fazer-se muito dura, mas é um circuito diferente do habitual, mais longo. Faz com que as dificuldades estejam distantes entre si e afastadas da chegada”, afirmou José Poeira, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.

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Podes ver aqui todos os pormenores sobre os percursos dos Mundiais, que este ano só vão ter as provas de elite, para homens e mulheres. Sub-23 e juniores terão de esperar por 2021.

Calendário:

  • 24 de Setembro (quinta-feira): Contra-relógio individual feminino
  • 25 de Setembro (sexta-feira): Contra-relógio individual masculino
  • 26 de Setembro (sábado): Corrida de fundo feminina
  • 27 de Setembro (domingo): Corrida de fundo masculina

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