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Partilha!Tweet Uma comparação das principais características destas duas tipologias de e-bike de montanha, dando como exemplos as Trek Rail e Fuel EXe. Pode não ser fácil “encaixar” as bicicletas de BTT de hoje em categorias específicas… E isto é mais flagrante quando falamos de uma e-bike de montanha, pois é normal que as opiniões se dividam e que “comentários” que referem que este tipo de bicicletas “roubam” um pouco da essência do BTT convencional.PUB Aliás, em concreto entre as e-BTTs, este assunto ficou ainda mais “animado” com a chegada de cada vez mais modelos na categoria das e-bikes de montanha “super leves”, que se vão aproximando em termos de peso e características a uma BTT “normal”, sem motor. Mas afinal que grandes diferenças existem entre uma e-bike de montanha mais tradicional, por assim dizer, e uma e-bike de montanha na categoria “super leve”, que facilmente fica abaixo dos 20 kg? Trek RailWatch this video on YouTube São bastantes. Mas isso também não significa que o tipo de utilização seja assim tão distinto, até porque a maioria dos modelos se destina à prática do BTT na vertente trail (e algumas ao e-enduro, admitemos…). Trek Fuel EXeWatch this video on YouTubePUB Para tentar listar algumas diferenças, recorremos neste artigo a uma comparação de duas bicicletas da Trek. Do lado das e-BTTs mais convencionais, a Trek Rail, que já tivemos oportunidade de experimentar na versão de 2022 e de que falámos recentemente em relação ao modelo de 2023. Do lado das e-BTTs super leves, a Trek Fuel EXe, que pelas nossas experiências (vale a pena ver o vídeo do nosso teste…) nos parece ser uma das melhores bicicletas do seu segmento. Vamos então à comparação! Trek Fuel EXe 9 9 XX1 AXS | GoRide.ptWatch this video on YouTube Motor Uma e-bike “tradicional” como a Rail tem normalmente um motor mais poderoso e um pedalar assistido mais linear. Neste caso, a unidade motriz é o Bosch Performance Line CX G4 de 85 Nm, que multiplica a força exercida pelo ciclista nos pedais até 340%.PUB Esta bicicleta está equipada com a versão do Smart System que incorpora o denominado ‘Extendend Boost’, uma ajuda extra nos momentos mais exigentes, facilitando a progressão em subidas íngremes e a transposição de obstáculos (pedras grandes, raízes…) sem se perder a entrega de potência. Ao experimentarmos a Rail 9.9 XTR de 2022, embora tenha sido sem o novo motor Bosch e o Smart System, ficamos a perceber isso mesmo, sem esquecer que este tipo de e-BTT pode ser uma bicicleta pesada e mais volumosa. Por outro lado, o motor que equipa uma bicicleta como a Fuel EXe é o muito popular HPR50 da TQ, com um design minimalista e apenas 1.85o gramas. Comparando, o motor Bosch ronda os 2.900 gramas… Este HPR50 é ainda bastante compacto e tem um Q factor muito idêntico a bicicletas convencionais: 135 mm. O TQ funciona com o sistema patenteado Harmonic Pin-Ring (é constituído por anéis dentados em substituição das habituais engrenagens), algo que faz com que seja bastante silencioso.PUB Por ser um motor relativamente pouco potente (apenas 50 Nm), não se sentirá um impulso brusco. Isto significa que ainda existe muito trabalho físico em cima da bicicleta. A potência constante andará a rondar os 250 W, com um pico que pode chegar até aos 300 W. No motor convencional como o da Bosch, por seu turno, esta potência pode chegar aos 500 W. Bateria Todos queremos e-bikes mais leves e o que pesa mais numa bicicleta elétrica é a bateria, certo? Mas, pesando menos, terá menor capacidade… Tem de ser forçosamente assim? A bateria instalada na Rail, por exemplo, é a Powertube da Bosch com 750 Wh (nos tamanhos mais pequenos de quadro é de apenas 625 Wh…). E a autonomia depende de fatores vários, sendo eles as características do motor e da bicicleta, os diferentes tipos de utilização, as voltas e os modos selecionados a cada momento… As diferenças podem ser enormes. Por exemplo, a bateria Powertube 750 da Bosch pesa 4,3 kg. A bateria que está com o motor TQ na Fuel EXe é uma unidade de 360 Wh, menos de metade da capacidade que está na bateria Bosch. Pesa 1,83 kg e tem autonomia inferior, cerca de metade, dadas as características da bicicleta. A Bosch afirma que o alcance máximo é de 180 km, com médias de 20 km/hora e cadências a rondar as 60 rpm. Isto equivale, sensivelmente, a uma volta de nove horas com condições normais. Por outro lado, a TQ diz, que nas condições mais favoráveis possível, a autonomia da sua bateria de 360 Wh dura até cinco horas. Ainda conseguimos mais se o Range Extender estiver presente, acrescentando 160 Wh de capacidade, o que dá mais 2,5 horas de utilização. E sim, incluir este pack extra na EXe tem um custo adicional em euros e cerca de 950 gramas. Quadro Com tamanhos diferentes de motores e baterias, é normal que os tamanhos dos quadros das bicicletas sejam maiores ou menores, sendo que as light se assemelham cada vez mais a uma bicicleta convencional neste ponto… Nesta comparação, o tipo de uso de ambas as bicicletas é parecido, mas não igual: a Rail é mais direcionada ao all Mountain/enduro (com cursos de suspensão de 160/150 mm), ao passo que a Fuel EXe tem mais “queda” para o all mountain e trail, com cursos de 150/140 mm. Desta forma percebemos logo que a Rail terá dimensões maiores a vários níveis… O motor é também maior e há uma distância entre eixos de 1.236 mm, escoras de 448 mm, reach de 452 mm e uma direção com ângulo de 64,2º. Isto no tamanho M e na posição inferior do Minolink (o sistema flip-chip que a marca integra neste modelo para ajuste da geometria). Já a Fuel EXe conta com uma distância entre eixos de 1.217 mm, escoras de 440 mm, reach de 453 mm e ângulo de direção de 64,8º; também no tamanho M e posição inferior do flip chip. Em geral, é uma bicicleta mais compacta e reativa. Para finalizar, comparemos os pesos: a Rail 9.9 AXS G4 pesa 23,60 kg e a Fuel EXe 9.9 XX1 AXS 18,45 kg. Estamos a falar de cinco kg de diferença. No papel não faz grande diferença, mas no terreno nota-se bem… E deixamos um conselho que é válido para qualquer segmento de e-bike de montanha e também de qualquer bicicleta: é importante escolher em função do tipo de uso que lhe vamos dar nos trilhos; e experimentar de antemão na loja ou num evento de test drive ajuda muito a perceber se é mesmo aquela bicicleta que procuramos. Mais info: www.trekbikes.com Imagens: Arquivo GoRide / Trek Bikes
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