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Partilha!Tweet O vento provocou emoções fortes no início de uma etapa que também viu o seu final encurtado. Lennard Kämna vence a partir do grupo de fugitivos e João Almeida ataca para recuperar alguns segundos... Com o vento a fazer-se sentir fortemente ao início da etapa, o pelotão não teve um dia fácil, que o digam alguns nomes da geral que apanharam um valente susto graças aos cortes provocados pela Jumbo-Visma. Mas a bonança lá chegou, pelo menos para a fuga, e foi do grupo de fugitivos que Lennard Kämna (Bora-Hansgrohe) venceu no Collado de la Cruz de Caravaca.PUB Os 184 kms da etapa entre Cartagena e o Collado de la Cruz de Caravaca não se faziam prever tão… imprevisíveis. As condições climatéricas e o vento, principalmente, marcaram um início muito aguerrido de etapa. A primeira hora de corrida teve uma média de 51 km/hora, algo raro nas recentes edições da Volta a Espanha. O vídeo acima é o resumo do canal de YouTube GCN Racing. 🔥 Vuelven los ABANICOS.🚨 Crosswinds alert! #LaVuelta23 pic.twitter.com/PP7fTqyKM3 — La Vuelta (@lavuelta) September 3, 2023 Contudo, dizia-se que na meta as condições também não eram as melhores… A chuva forte empurrou lama para a estrada e a organização, no decorrer da etapa, decidiu retirar os tempos na subida final e a cerca de 2 kms do fim.PUB O dia começou atacado pela coletivo da Jumbo-Visma, que aproveitou a situação ventosa para despedaçar o pelotão em vários grupos, que se espalharam pelas retas intermináveis antes da primeira subida. Neste primeiro grupo estavam integrados doze corredores, entre os quais nomes importantes da geral: Reemco Evenepoel (Soudal-QuickStep), Sepp Kuss, Jonas Vingegaard, Primoz Roglic (Jumbo-Visma) e Aleksandr Vlasov (Bora-Hangrohe). Frisamos que o coletivo da Jumbo-Visma se apresentava completo nesta movimentação. No grupo imediatamente atrás, e que chegou a estar a 45 segundos, seguiam os restante favoritos à classificação geral e que falharam por completo este primeiro ataque: João Almeida, Juan Ayuso (UAE Emirates), Enric Mas (Movistar) e Lenny Martinez (Groupama-FDJ).PUB O “susto” não passou de apenas isso mesmo, um susto! No início da primeira categoria do traçado existiu um acalmar e reagrupar dos grupos, o que permitiu a formação da fuga do dia. A fuga era constituida por Ruben (Cofidis), Lennard Kämna, Dani Navarro (Burgos-BH), Amanuel Gerezghier (Lidl-Trek), Matteo Sobrero (Jayco AIUIa), David Gonzalez Lopez (Caja-Rural), Chris Hamilton (DSM-formenich) e Jonathan Caicedo (EF Education-Easy Post). A fuga chegou a atingir os seis minutos de vantagem para o pelotão, mas o grupo principal estava novamente a sofrer cortes causados por movimentações de várias equipas, na qual a única sem representação era a Movistar e a Ineos-Grenadiers. 🚴♂️💨La rueda de los relevos.. ¡o pasas o te pasan! ♻️ Crosswind relays. Either pass or get left behind.#LaVuelta23 pic.twitter.com/iS4RhvpAQw — La Vuelta (@lavuelta) September 3, 2023PUB Estas exaltações duraram até à entrada dos 50 kms finais, altura em que o pelotão se reagrupa por completo e a diferença para a frente se mantém nos três minutos. Felizmente para a fuga, a diferença aguentou-se até à entrada da subida final, e estes seriam os únicos a discutir a etapa, visto que para o pelotão os tempos seriam retirados a 2 kms da meta. Lennard Kämna é dos primeiros ciclistas a mostrar que queria vencer, e é o próprio que desfaz o grupo da frente com um ataque muito precoce. Kämna acaba por deixar para trás todos os que lhe tentaram seguir a roda, e no fim alcançou a sua primeira vitória na Vuelta a Espanha. 🇮🇹 ✅🇫🇷 ✅🇪🇸 … ✅ 🏆 LennardKämna se une a un selecto grupo de corredores que han ganado etapas en las tres Grandes Vueltas. 👏🇩🇪 @lennardkaemna joins a select group of riders to have won stages in all three Grand Tours. 👏#LaVuelta23 pic.twitter.com/LAUiSHEqj8 — La Vuelta (@lavuelta) September 3, 2023 Matteo Sobrero chega em segundo lugar e Chris Hamilton é quem fecha o pódio desta nona etapa. E refira-se que, no final, as condições da estrada nem estavam assim tão más, pelo menos pelo que deu a entender pela transmissão televisiva. A tomada de tempos podia muito bem ter acontecido como normalmente, na meta. No grupo dos favoritos, e já avisados de que os tempos iriam ser tomados antes da meta, a estratégia muda. A Movistar entra no Collado de la Cruz de Caravaca a controlar, contudo é substituída pela Soudal-QuickStep que aumenta o ritmo para Reemco Evenepoel. E o ataque surgiu mesmo por parte do ciclista português João Almeida (UAE Emirates) e com resposta de Vlasov, apenas. Os dois colaboram e a diferença aumenta, embora Primoz Rogliz tenha encurtado a diferença com um ataque alguns metros mais à frente. Ainda assim o português recupera algum tempo, o que lhe permitiu integrar o top 10 novamente. Sepp Kuss mantém-se o líder da Volta a Espanha, seguido por Marc Soler em segundo, a 43 segundos, e Lenny Martinez a fechar o pódio a 1m02s. As restantes classifcações mantém-se inalteradas. Mais info: www.lavuelta.es www.procyclingstats.com Lê também: Vuelta 2023 – etapa 8: Primoz Roglic triunfa na etapa e Kuss veste de vermelho [com vídeos] Imagens: La Vuelta // Twitter Mihai Simion
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