A Team Amani entrou para a história ao anunciar a criação da primeira equipa feminina africana de ciclismo registada como Continental UCI!

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O projeto da Team Amani, com sede na Etiópia e composto por atletas de Ruanda, Etiópia e de outros países da África Oriental, assume uma ambição rara: em 2028, quer estar alinhado na partida das três maiores provas por etapas do ciclismo feminino – Tour de France Femmes, Giro d’Italia Donne e Vuelta Femenina.

Criada em 2020, a Amani nasceu com a convicção de que o talento existe em igual medida por todo o mundo, mas as oportunidades não.

O projeto foi criado para enfrentar obstáculos que durante décadas limitaram o acesso dos ciclistas africanos ao mais alto nível: a escassez de infraestruturas, as dificuldades logísticas, a falta de apoio financeiro e as barreiras administrativas que tornam a participação em provas internacionais um verdadeiro labirinto.

Em cinco anos, a organização evoluiu de pequenas iniciativas regionais para um movimento de referência no ciclismo africano, com corridas de gravel de elite, programas de desenvolvimento e parcerias consistentes com marcas internacionais.

O lançamento desta nova equipa feminina representa, no entanto, o passo mais ambicioso até agora. Um compromisso real em colocar ciclistas africanas no centro do panorama competitivo global.

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A equipa contará também com o contributo de Ashleigh Moolman Pasio, uma das figuras mais influentes do ciclismo africano.

A sul-africana, com presença regular entre as melhores do mundo e reconhecida pelo seu papel no crescimento do pelotão feminino, junta-se ao projeto como mentora e conselheira.

O objetivo é claro: ajudar as jovens atletas a alcançar o nível necessário para competir, e competir bem, nas maiores corridas do mundo.

O plano desportivo prevê que a equipa comece a competir na Europa já na primavera de 2026, com um calendário pensado para consolidar experiência, ritmo e maturidade tática.

A Amani não pretende apenas enviar atletas para o estrangeiro; quer construir uma estrutura africana capaz de se afirmar por mérito próprio, sustentada por equipas técnicas, infraestruturas e programas de treino desenvolvidos no continente.

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Para os responsáveis do projeto, esta estreia tem um significado simbólico e estrutural. É a prova de que, com recursos equivalentes, as ciclistas africanas podem aspirar ao mesmo que qualquer atleta de elite.


Mais informações:
www.teamamani.com
Crédito das imagens:
Team Amani

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