Este é um dos suplementos alimentares mais utilizados por atletas não só de bike como de todas as modalidades desportivas que conhecemos. Mas é efetivamente bom usar proteína whey para recuperar? Diga-se que sim, pela nossa experiência e utilização do produto ao longo da nossa vida desportiva acompanhada por nutricionistas especialistas em desporto.

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A proteína whey é a parte líquida que permanece após o processo de fabricação de queijo, após a extração da caseína.

Com este soro, pode-se fazer ricota ou optar por extrair as proteínas nele contidas. A proteína de soro de leite em pó é assim um suplemento muito comum, pois pode trazer vários benefícios. Em primeiro lugar, e em termos mais técnicos, cada porção de proteína de soro inclui, principalmente, beto-lacto globulinas, alfa-lactalbumina, soro de albumina e imunoglubinas.

Proteína whey para recuperar? 3 factos rápidos sobre o assunto!

Vejamos assim de forma resumida três “pedaços” de informação que podem ser úteis no entendimento que tens sobre este assunto.

1. Contra vírus e bactérias?

Estes elementos que referimos mais acima são o que diferencia das proteínas de ovo, caseínas e proteínas de soja. O perfil de aminoácidos também é diferente. De facto, as proteínas de soro de leite são efetivamente as mais ricas em aminoácidos essenciais e, em particular, em L-leucina, aminoácidos ramificados (BCAA), que estão mais envolvidos na síntese de proteínas.

Além disso, o soro de leite é a principal fonte de proteína lactoferrina, conhecida pelas suas propriedades antimicrobianas e antivirais (Wakabayashi et al., J Infect Chemoter, 2014), bem como pelo benefício para com o sistema imunológico em geral (Kuhara et al., J Interferon Cytokine Res, 2006).

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2. Benefícios na recuperação

As proteínas de soro de leite são facilmente digeridas e são mais “ligeiras” com o estômago que outros tipos de proteína, sendo, portanto, também chamadas de “proteínas de absorção rápida”.

Por este motivo, são uma das melhores fontes de proteína a serem tomadas tendo em vista a recuperação pós-treino, pois é nesta altura que o tecido muscular se encontra mais ativo na reconstrução das suas próprias proteínas (Devries & Philips, J Food Sci, 2015).

Mas existem diversos tipos de proteína de soro de leite, que diferem em si principalmente na percentagem de proteína. Assim, quanto maior essa percentagem, menor a quantidade de carbohidratos (lactose) no produto.

3. Facilidade de absorção e digestão

Algumas proteínas de soro de leite em particular também podem sofrer um processo de “hidrólise”, através do qual enzimas específicas de soro de leite também podem sofrer um processo de “hidrólise”.

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Isto significa que essas enzimas específicas quebram parcialmente as ligações entre os vários aminoácidos, resultando na segmentação da proteína em di e tripeptídeos; isto é, são divididos em pedaços mais pequenos, elevando a velocidade de absorção e digestibilidade destas substâncias no estomago.

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