Luca Vergallito tinha tentado entrar no ciclismo da forma tradicional, mas em equipas de formação não encontrara uma porta que se abrisse. O italiano, de 26 anos, teve, então, uma segunda oportunidade após ter vencido a Zwift Academy em 2022 e ingressou no início da temporada finda na equipa de desenvolvimento da Alpecin-Deceuninck. No seu primeiro ano, confirmou talento de trepador.

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“A Zwift Academy mudou a minha vida. Em criança sonhava ser ciclista profissional. Não consegui lá chegar pela via tradicional, através das equipas de desenvolvimento. Parei. Mas graças à Zwift Academy tive subitamente uma segunda oportunidade. Claro que fiquei muito satisfeito”, declarou Luca Vergallito, mais um fruto da academia daquela plataforma de ciclismo virtual.

Refira-se que a Zwift Academy constitui um curso intensivo de seis semanas para ciclistas que pretendem evoluir que é composto por seis treinos estruturados (elaborados por treinadores de nível mundial) e duas corridas entre candidatos.

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Vergallito foi contratado para Alpecin-Deceuninck Development Team em 2023 e obteve alguns resultados relevantes em corridas de escalões inferiores. Venceu o Oberösterreich Rundfahrt, foi 15.º na Volta à Noruega e 6.º na Flèche Ardennaise. Mas onde deu mais nas vistas foi com o 7.º lugar na Volta a Áustria, contra concorrência do WorldTour.

Desempenhos que lhe valerem a promoção para a próxima época: vai integrar o plantel principal da Alpecin-Deceuninck em 2024, seguindo os passos do australiano Jay Vine, também vencedor da Zwift Academy (2020), depois recrutado pela equipa belga onde brilhou com duas vitórias em etapas na Vuelta de 2022, e desde 2023 na UAE Emirates.

O italiano terá a oportunidade de alinhar na WorldTeam e confirmar as suas capacidades. “Estou entusiasmado por começar. Com o apoio da equipa, posso atingir os meus objetivos. Ganhar uma etapa numa grande volta seria o maior sonho. O caminho para lá chegar é longo, mas acredito nele”, afirmou Vergalito em comunicado de imprensa.

“É claro que tenho dúvidas e receios. Será que sou suficientemente bom? Andar no pelotão do WorldTour, táticas e outras coisas das corridas de altíssima competição… Nunca tinha corrido durante quatro ou cinco horas seguidas. Tive de aprender e certamente irei continuar, com a orientação certa da equipa. Já consegui mais do que podia esperar”, reconhece o corredor transalpino.


Imagem Alpecin-Deceuninck Twitter

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