“Recebi um telefonema de um amigo em 2015, e ele disse-me: ‘Tenho um saltador de esqui à venda, um que consegue andar de bicicleta muito depressa’. Testámo-lo e ficámos imediatamente convencidos: ele tem um motor Ferrari. Temos de o ter", recorda Zeeman sobre Roglic.

A Jumbo-Visma e Primoz Roglic vão separar-se. No entanto, antes, a equipa neerlandesa produziu um vídeo de homenagem ao esloveno, com a participação do próprio e a alusão a momentos de sucesso que partilharam.

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“Crescemos juntos. Todos nós aprendemos muito. Crescemos tão rapidamente em apenas alguns anos e isso criou ótimas recordações. E quando nos divertimos, os anos passam ainda mais depressa. São recordações para sempre. As coisas também correram menos bem. Caí muitas vezes e foi doloroso. Mas tentei sempre olhar para o futuro de forma positiva. E se continuarmos a lutar, a recompensa virá sempre. Estou orgulhoso do que consegui. Está na altura de enfrentar novos desafios”, declara Primoz Roglic no vídeo de mais de 3 minutos (a que se pode assistir a seguir).

“Vamos recordar para sempre com prazer o que ele significou para nós”, recorda Merijn Zeeman, diretor desportivo da Jumbo-Visma – que a partir do próximo ano será Visma-Lease a Bike. “Recebi um telefonema de um amigo meu em 2015, e ele disse-me: ‘Tenho um saltador de esqui à venda, um que consegue andar de bicicleta muito depressa’. Informei imediatamente os meus colegas. Testámo-lo e ficámos imediatamente convencidos: ele tem um motor Ferrari. Temos de o ter”, recorda Zeeman.

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A equipa dos Países Baixos fez um negócio proveitoso: três vitórias na Vuelta, uma no Giro, um título olímpico de contrarrelógio, uma vitória na Liège-Bastogne-Liège e muitas outras em mais corridas do WorldTour – e não só – fizeram do esloveno um dos melhores ciclistas da sua geração.

Visma e Roglic separam-se agora, porque o esloveno procurava uma liderança única, e não ficam mágoa ou ressentimento, como demonstra o emocionante vídeo, que é uma demonstração do afeto mútuo.

“Um ciclista como ele só aparece uma vez em cada vinte ou trinta anos. Ele, mas também Dylan Groenewegen, são a base da equipa de sucesso que somos hoje. Roglic é um fundador. Sem ele isto não teria sido possível”, frisa Marijn Zeeman.

Roglic parte para a BORA – hansgrohe, onde irá liderar a equipa alemã e tentar alcançar a vitória na Volta a França, que falta no seu palmarés.

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Imagens Jumbo-Visma Twitter

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