Uma queda no Campeonato da Europa, em Namur, causou uma lesão a Eli Iserbyt mais complicada de debelar do que o previsto. O belga deverá parar após a ronda de Antuérpia da Taça do Mundo e ver assim esfumar-se o objetivo de revalidar o título.

Eli Iserbyt começou a temporada de ciclocrosse a vencer todas as corridas em que participou e parecia mais do que lançado para uma temporada de arromba, com renovadas conquistas no horizonte, desde logo a revalidação do título da Taça do Mundo.

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No entanto, uma queda durante a prova do Campeonato da Europa, em Namur, causou-lhe uma lesão mais complicada de debelar do que o previsto. Incomodado por dores na perna esquerda que o impedem de estar ao seu melhor nível, Iserbyt tem andado arredado dos primeiros lugares.

Apesar de liderar a classificação geral da Taça do Mundo, tem visto o compatriota belga Laurens Sweeck (Crelan-Fristads) aproximar-se perigosamente. Apenas um ponto está a separá-los após a realização da sexta ronda da competição, no último domingo.

 

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O corredor, de 25 anos, da equipa Pauwels Sauzen-Bingoal, não está otimista. “Neste momento, não estou a melhorar como queria […] O meu corpo não está a cooperar muito… Mentalmente, tenho de manter-me focado, mas é preciso fazer força e isso está difícil…”, afirmou Iserbyt.

O belga revelou ter equacionado a toma de cortisona para tentar acelerar a recuperação, mas abandonou a ideia, uma vez que teria de deixar de competir mais de um mês, para a substância, proibida em doses elevadas pelo regulamento antidopagem, sair do seu sangue.

Por outro lado, Iserbyt também não quer submeter-se a cirurgia, que implicaria um tempo de reabilitação igualmente extenso. Por isso, o corredor vai a cumprir treino específico no ginásio e ponderará uma paragem após a corrida da Taça do Mundo, em Antuérpia, no dia 4 de dezembro.

“Depois de Antuérpia deverei fazer um estágio em Espanha e talvez então consideremos saltar as rondas de Dublin e de Val di Sole, para ficar mais uma semana em Calpe”, concluiu o campeão europeu em 2020. Possíveis ausências que deverão custar-lhe a segunda coroação consecutiva na Taça do Mundo.

Fotografia: Facebook UCI Cyclo-cross

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