Outrora a melhor equipa do pelotão, a Visma-Lease a Bike foi ultrapassada nas últimas duas temporadas pela UAE Emirates XRG, mas também, a espaços, pela Lidl-Trek ou a Red Bull-Bora-hansgrohe.

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Embora a equipa neerlandesa continue a impressionar com vitórias nas maiores provas do calendário, há quem lhe aponta uma situação financeira menos desafogada do que há alguns anos. Entre estes está Bjarne Riis, vencedor da Volta a França de 1996, que acredita que a Visma-Lease a Bike “dá a impressão de ser uma equipa com pouco dinheiro” devido à sua modesta atividade no mercado de transferências, apesar de perdas significativas como as de Olav Kooij e Tiesj Benoot.

Em entrevista à Feltet, o dinamarquês abordou em primeiro lugar o domínio da UAE Emirates XRG de Tadej Pogacar: “Uma coisa é que têm muito dinheiro. Outra, e mais importante, é que fazem bem o seu trabalho. Sim, podem ter um orçamento ilimitado, são as regras. Não há um teto salarial. Grandes equipas como a UAE e a Lidl-Trek respeitam as regras e conseguiram recrutar pessoas competentes e encontrar jovens ciclistas com grande potencial. Não é porque as outras não têm dinheiro.”

E, ao enumerar as principais potências do ciclismo, Riis não menciona a Visma, que crê estar em dificuldades: “Não creio que a Visma esteja nem perto de ser a segunda ou terceira melhor equipa do pelotão em termos financeiros. Está muito atrás das três melhores – UAE, Lidl-Trek e Red Bull–BORA–hansgrohe, na minha opinião. Para mim, isto dá a impressão de uma equipa com pouco dinheiro, porque muitos dos seus ciclistas fortes estão a sair. Não é que não queiram mantê-los. Optaram por investir fortemente em Wout van Aert e Jonas Vingegaard, e os ciclistas logo abaixo desse nível estão a sair porque a equipa simplesmente não tem condições para os manter.”

Crédito da imagem: Visma Lease a Bike/X

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