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Partilha!Tweet Axel Merckx lidera um dos melhores projetos de formação de jovens ciclistas a nível mundial. Ao passar pela Hagens Berman Axeon, muitos são os que têm carreiras de sucesso, incluindo portugueses. António Morgado e Gonçalo Tavares estão a preparar-se para um passo muito importante nas suas carreiras. Depois de em juniores se terem destacado – com o primeiro a ser mais conhecido, dado ser um crónico vencedor de corridas neste escalão -, a passagem para sub-23 será feita numa das melhores equipas do mundo: a Hagens Berman Axeon. Porquê? Em poucas palavras: coloca muitos ciclistas no World Tour.PUB A estrutura liderada por Axel Merckx tornou-se na última década uma das principais referências na formação de jovens ciclistas. Muitos dos que por lá passaram, “saltaram” diretamente para o escalão máximo do ciclismo. E claro que ao ver mais dois portugueses a entrarem nesta equipa, recordamos Rúben Guerreiro, os gémeos Ivo e Rui Oliveira, João Almeida e André Carvalho. São os exemplos lusos de sucesso que têm a Hagens Berman Axeon como um dos passos impulsionadores para a carreira que agora têm. Pedro Andrade (que este ano representou a Efapel Cycling) e Diogo Barbosa (faz parte do atual plantel), são outros dois nomes portugueses da estrutura americana. Esta é uma equipa do escalão Continental, com uma passagem pelo segundo – atual ProTeam – em 2018 e 2019. Os gémeos Oliveira, João Almeida e André Carvalho apanharam esta fase. Apesar da licença e base serem dos Estados Unidos, a Hagens Berman Axeon compete muito na Europa, proporcionando um ambiente bem competitivo aos seus ciclistas. Assim, estes vão percebendo o que os espera e o que têm de trabalhar para chegar ao topo da modalidade. Não são muitos os “erros de casting” da Hagens Berman Axeon. E são muitos os exemplos de sucesso.PUB Não significa que todos se tenham tornado em grandes vencedores. O ciclismo é um desporto de equipa e há tendência para esquecer a importância daqueles que trabalham em prol dos líderes. Lista não pára de crescer Mas vamos então aos exemplos daqueles que passaram da Hagens Berman Axeon (nem sempre teve este nome, Trek-Livestrong, Bontrager e Bissel foram outros) para uma formação World Tour. Os anos referem-se aos que os ciclistas entraram para as equipas do principal escalão. 2010: Sam Bewley e Bjorn Selander (RadioShack) 2011: Jesse Sergent e Ben King (RadioShack), Taylor Phinney e Timothy Roe (BMC) e Alex Dowsett (Sky) 2012: George Bennett (RadioShack) 2013: Joe Dombrowski e Ian Boswell (Sky) 2014: Jasper Stuyven (Trek Factory Racing), Lawson Craddock (Giant-Shimano) e Nathan Brown (Garmin Sharp) 2015: Clément Chevrier (IAM Cycling) e Ruben Zepuntke (Cannondale-Garmin) 2017: Rúben Guerreiro e Daniel Gregory (Trek-Segafredo), Tao Geoghegan Hart (Sky) 2018: Neilson Powless (Lotto-Jumbo), Jhonatan Narváez (Quick-Step Floors), Chris Lawless (Sky), Logan Owen (EF Education First-Drapac p/b Cannondale) 2019: Ivo e Rui Oliveira, Jasper Philipsen (UAE Team Emirates), Sean Bennett (EF Education First) e Will Barta (CCC) 2020: João Almeida e Ian Garrison (Deceuninck-QuickStep) e Mikkel Bjerg (UAE Team Emirates) 2021: André Carvalho (Cofidis), Kevin Vermaerke (DSM), Jakob Egholm (Trek-Segafredo) 2022: Sean Quinn (EF Education-EasyPost) e Jarrad Drizners (Lotto Soudal) 2023: Leo Hayter (INEOS Grenadiers), Dries de Pooter (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux) e Matthew Riccitello (Israel-Premier Tech – equipa World Tour, mas em risco de descer de categoria em 2023) E estes são apenas os que deram o “salto” tão desejado no imediato, porque há quem, com “escola” da Hagens Berman Axeon, tenho passado por uma ProTeam, antes de chegar ao World Tour. Caso, por exemplo, de Eddie Dunbar, que esteve na Aqua Blue Sport antes de ir para a então Sky. António Morgado e Gonçalo Tavares formam uma excelente dupla na seleção, Bairrada e agora espera-se que na Hagens Berman Axeon De referir, que se em 2023 três ciclistas vão para o World Tour, entram três na equipa que terminaram no top 5 da prova de juniores dos Mundiais de Wollongong, na Austrália.PUB António Morgado foi segundo, batido ao sprint pelo alemão Emil Herzog. No quinto lugar fechou o outro reforço, o americano Artem Shmidt. Também vais querer ler… Assim se apresentou António Morgado ao mundo [com vídeo] Fotografia principal: @jcz__photos (Joe Cotterill)/Hagens Berman Axeon Restantes fotografias: Federação Portuguesa de Ciclismo
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