Matej Mohoric causou sensação ao vencer, em março último, a Milano-Sanremo, distanciando-se dos principais adversários na descida do Poggio, recorrendo-se da sua técnica exímia a que acrescentou o contributo para a aerodinâmica e estabilidade na condução da bicicleta de um espigão de selim telescópico.

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Todavia, o corredor de 28 anos da Bahrain Victorious recusa a ser considerado o melhor descedor do pelotão. “Não, definitivamente não sou o melhor. Creio que sou muito bom, mas não, não sou o melhor”, disse o esloveno em declarações ao Cycling Weekly.

 

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“Existem outros que são melhores e mais rápidos do que eu nas descidas. Julian Alaphilippe é bastante bom, alguns velocistas também são bons, sem falar no Tom Pidcock”, argumenta Mahoric, antes de descrever as qualidades que diz serem necessárias para fazer a diferença nas descidas.

“Penso que ‘nasce’ com a ciclista, ou tem ou não tem, e refiro-me essencialmente a resistir ao receio da queda, a coragem e a uma certa dose de loucura também. Depois, só a prática nos faz ser bons, principalmente desde tenra idade, e ir aprendendo com os erros”, revelou Mahoric.

Foto: matejmahoric twitter

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