Tadej Pogacar pode já ter decidido a Volta a França 2025. Após a queda na véspera, havia a dúvida sobre a condição física do esloveno. No entanto, na primeira etapa de montanha, com final mítico em Hautacam, o campeão do mundo precisou apenas de uma aceleração para distanciar o seu rival Jonas Vingegaard a 11 km da meta, apenas com 2,5 km de subida percorridos…

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Pogacar venceu a etapa e relegou o líder da equipa Visma-Lease a Bike para mais de dois minutos. Uma demonstração, para quem ainda dele precisava…

“Soube, na primeira vez que reconheci Hautacam, que era uma subida soberba”, começou o noco camisola amarela. “Sempre tive muita vontade de a fazer, até que aconteceu na Volta a França de 2022… Estava na disputa pela geral, lutando com unhas e dentes para recuperar a camisola amarela, mas a Visma [Jumbo] estava muito forte na altura. Já quase me tinha esquecido de tudo isso. Só pensava no dia de hoje. Muitas pessoas vieram ter comigo e disseram: ‘Está na hora da desforra’, começou por declarar o líder da UAE Emirates.

“Quando chegámos início da subida, o cenário era o oposto de há três anos: a nossa equipa na liderança… Estou muito feliz por vencer e ganhar tempo aqui… Porque depois da queda de ontem, havia muitas dúvidas. Nunca se sabe como o seu corpo vai reagir depois de uma queda. Mas só se fizer acrobacias é que poderia doer-me a anca, a pedalar não. Não foi assim tão grave. Não foi uma queda má”, continiou o Pogacar.

“Tudo correu conforme o planeado. Fizemos exatamente o que nos propusemos fazer. Fizemos um excelente trabalho. A equipa correu muito bem”, afirmou.

“Também tiro o chapéu a Ben Healy e à EF. Tentaram defender a camisola. Mostraram muita garra. A Uno-X também está a lutar pela classificação geral. Foi um dia difícil para todos. Mas, no final, fomos muito fortes”.

E concluiu com uma homenagem ao jovem corredor italiano Samuele Privitera, de apenas 19 anos, que morreu devido a queda durante a primeira etapa da Volta ao Vale de Aosta, na quarta-feira.

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“É uma vitória dedicada ao Samuele e a toda a sua família… Porque é muito triste. Foi a primeira coisa que li esta manhã. No último quilómetro, pensei nele, em como este desporto pode ser difícil e em quanto sofrimento pode causar”.

Crédito da imagem: LeTour ASO Twitter – 

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