Tinha uma seleção de luxo e comprovou o seu estatuto de uma das principais favoritas ao conquistar o título mundial de contrarrelógio misto por equipas. A Suíça venceu numa vertente que teve a sua terceira edição e também uma terceira campeã diferente.

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Países Baixos, Alemanha – na despedida de Tony Martin – e agora uma Suíça que, com nomes como estes na equipa, só poderia ambicionar a camisola arco-íris: Stefan Küng (bicampeão da Europa e inegavelmente um dos melhores do mundo no contrarrelógio), Stefan Bissegger (atual campeão europeu),Mauro Schmid, Marlen Reusser (bicampeã da Europa da especialidade), Elise Chabbey e Nicole Koller.

Os 28,2 quilómetros do percurso de Wollongong, na Austrália, foram percorridos em 33:47 minutos, a uma média de 50 quilómetros/hora. No segundo lugar ficou outra seleção que apostou forte nesta prova: Itália. Ficaram apenas a três segundos. Há um ano havia sido terceira.

Filippo Ganna era naturalmente o grande destaque, ele que é bicampeão do mundo (não conseguiu o tri na Austrália). Edoardo Affini e Matteo Sobrero completaram o lado masculino, enquanto entre as mulheres, Vittoria Guazzini competiu pela primeira vez depois de ter entrado para a história. Venceu o título em sub-23 do contrarrelógio individual na primeira vez que foi atribuído. Elisa Longo Borghini e Elena Cecchini bem tentaram ajudar para dar o ouro à Itália.

Em terceiro ficou uma algo surpreendente Austrália, a 38 segundos da seleção campeã. Luke Plapp, Luke Durbridge e Michael Matthews, Alexandra Manly, Sarah Roy e Georgia Baker sofreram bastante na esperança de agarrar uma medalha.

Recorde-se que esta prova divide-se em duas: primeira partem os homens, que fazem metade da distância e ao completarem, arrancam as mulheres.

Queda aparatosa de Van Vleuten

A Austrália bateu seleções como Alemanha, França, Dinamarca e Bélgica. Porém, todos levaram as mãos à cabeça ao ver Annemiek van Vleuten sofrer uma aparatosa queda.

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Os Países Baixos eram mais uma das equipas favoritas: Mathieu van der Poel, Bauke Mollema e Dan Hoole, Ellen van Dijk, Riejanne Markus e Annemiek van Vleuten partiram com o objetivo bem definido de serem campeões e não se imaginaria que ficariam fora das medalhas.

Primeiro foi Mollema que teve um problema na corrente, mas o pior estava por acontecer. Logo após a partida, Van Vleuten caiu aparatosamente e abandonou. Van Dijk, que vinha atrás da companheira, passou por cima da bicicleta, mas conseguiu não cair e completou a distância.

Van Vleuten escreveu pouco depois no Twitter que estava a caminho do hospital, estando preocupada com o braço e cotovelo direito. Explicou que o pneu da frente rebentou.

Os Países Baixos, ainda assim, conseguiram o quinto melhor tempo, a 52 segundos da Suíça.

Os Mundiais regressam na sexta-feira (final de noite de quinta em Portugal) com o início das provas em linha.

Classificação completa:

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Fotografia: UCI (Union Cycliste Internationale)

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