Remco Evenepoel admitiu que, em breve, mudará de morada, da Bélgica para o sul da Espanha. Recém-casado e atualmente em lua de mel nas Maldivas, o campeão do Mundo adquiriu uma casa na região de Alicante para aproveitar as condições de treino ótimas no local e ficar mais recatado da popularidade que goza atualmente no seu país.

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O belga da Quick-Step tem sido visto regularmente no sudeste da Espanha, para onde muitos ciclistas profissionais (e respetivas equipas), principalmente durante o inverno, se deslocam para beneficiar das condições climatéricas mais amenas e do relevo ideal para o treino, alternando entre estradas costeiras planas e a montanha. Outros corredores têm aí residência.

 

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Evenepoel lançou as bases para a sua vitória na Vuelta num estágio de duas semanas na região, que dispõe de estradas tranquilas e bem pavimentadas. “A região ao redor de Alicante é uma área muito bonita para treinar. O clima é bom o ano todo, é ideal para os meus treinos básicos e de inverno”, disse Evenepoel ao Het Laatste Nieuws.

“Também o relevo é um pouco mais difícil do que nas Ardenas, o que também é necessário porque quero continuar a apostar nas Grandes Voltas e em clássicas seletivas”.

Nas últimas duas visitas a Alicante, Evenepoel instalou-se no hotel Syncrosfera administrado pelo ex-profissional Alexander Kolobnev, que dispõe quartos com atmosfera ajustável que podem simular os efeitos da alta altitude.

Sabe-se que, ao adquirir residência permanente na região, o belga pretende ter um quarto com câmara hiperbárica. A maioria dos corredores usa tendas de nylon, mas Evenepoel parece determinado a requisitar a mais moderna tecnologia – a que existe no referido hotel.

“Ter um quarto desses na sua própria casa compensa as despesas que se tem no Syncrosfera, já pensámos sobre isso”, disse Evenepoel. “Há planos, mas depois o arquiteto terá de analisar as condições na residência.”

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As tendas de altitude ou câmaras hiperbáricas são amplamente utilizadas por ciclistas profissionais para simular os efeitos estimulantes no sangue de dormir em altitude elevada com pouco oxigénio. No entanto, esses dispositivos são controversos em alguns setores do ciclismo e do desporto em geral, e a prática é proibida aos ciclistas italianos a coberto do regulamento antidoping.

Foto principal: Remco Evenepoel Facebook

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