Primoz Roglic confirmou o óbvio: que o plano da Eslovénia no Mundial de fundo é trabalhar para Tadej Pogacar. Sem rodeios, o veterano de 35 anos admitiu que a missão da seleção será simples – abrir caminho para que o campeão em título possa brilhar em Kigali, Ruanda.

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“A corrida vai ser duríssima, mas com a forma em que o Tadej está, só temos de sair da frente e não atrapalhar”, disse o homem que já ganhou quatro Vueltas e um Giro, mas nenhum título mundial. E deixou claro que, para os restantes eslovenos, a meta pode muito bem ser apenas… chegar ao fim: “Para o resto da equipa, só terminar será um desafio enorme”.

Conhecido por evitar rótulos e hierarquias, Roglic parece ter feito as pazes com o papel de escudeiro. Após recuperar do desgaste do Tour e passar por um bloco de treinos em altitude na Serra Nevada, voltou agora com foco total no Mundial: “Depois do Tour, estava em baixo. Precisava de parar, recuperar, pôr tudo no sítio. Agora estou de volta ao trabalho”.

Com o sarcasmo seco que lhe é habitual, desvalorizou os receios de correr em África — uma preocupação que circula nos bastidores: “Vou estar só três noites no Ruanda, por isso o risco é mínimo. Vou, faço a minha parte e dou o meu melhor pela seleção. Falei com gente em Kigali – parecem normais, saudáveis… e até têm internet”, atirou, com ironia.

O traçado de 267,5 quilómetros é um quebra-pernas feito à medida de Pogacar e promete espetáculo. Roglic, prudente nas previsões, remata com uma verdade inegável: “É um desafio tremendo — e eu gosto disso. No fim, a estrada decide sempre quem manda”.

Crédito da imagem: Lusa – EPA

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