A poucos dias de enfrentar a duríssima corrida de fundo do Campeonato Mundial de estrada no Ruanda, Juan Ayuso mostra-se sereno mas cheio de confiança. Nas montanhas de Madrid, onde terminou o último bloco de treinos antes dos 267,5 km e mais de 5000 metros de desnível acumulado, o espanhol de apenas 23 anos respira motivação.

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Apesar do contraste entre a altitude fresca de Madrid e o calor húmido que o espera em África, Ayuso não se assusta: garante que está preparado para bater de frente até com os maiores favoritos, Tadej Pogacar e Remco Evenepoel.

“Estou a chegar ao Mundial com mais motivação e confiança do que no ano passado. Em 2024, sofri muito depois do Tour. Penso que correr a Vuelta foi uma boa preparação”, afirmou.

Ao falar da luta pela camisola arco-íris, o ciclista — que em 2026 trocará a UAE Emirates pela Lidl-Trek — não teve dúvidas em destacar os dois gigantes da modalidade: “Há vários adversários bem mais favoritos do que eu, com destaque para Remco e Tadej.”

Ainda assim, Ayuso não planeia ficar na sombra. Ele sabe que será preciso jogar com astúcia tática: “A 100 km do fim, tudo vai explodir na maior subida do percurso. Esperar nunca é bom numa corrida tão dura… Mas creio que é difícil acreditar que Remco e Tadej ataquem para se isolarem tão cedo. Mas não digo que isso não seria o ideal para mim.”

Mas o jovem espanhol não olha apenas para si. Acredita que a seleção tem armas para sonhar grande: “Vejo-me com a camisola arco-íris, estaria a mentir se dissesse que não, é um sonho. Há muitos fatores, mas se não estivesse confiante não iria. E não pela medalha de prata. Com a equipa que temos e a representar Espanha, temos de ir com tudo.”

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