Mark Cavendish conquistou a primeira vitória em mais de três anos, impondo-se na segunda etapa da Volta à Turquia, disputada hoje. O veterano sprinter da Deceuninck-QuickStep derrotou Jasper Philipsen (Alpecin-Fenix) e André Greipel (Israel Start-Up Nation) no final da jornada de 144,9 km que começou e terminou em Konya, e assumiu também a liderança geral da corrida.

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Esta vitória do corredor britânico foi a primeira desde fevereiro de 2018, quando triunfou na terceira etapa da Volta ao Dubai. Cavendish, de 35 anos, tem um palmarés de 30 vitórias em etapas no Tour de França, mas há três que se tem debatido com lesões e doenças. Entretanto, as passagens pela Dimension Data e Bahrain-McLaren foram um fracasso, sem conseguir uma classificação entre os dez primeiros em nenhuma corrida em 2020. No final da temporada, o ciclista anunciou que se iria retirar.

Contudo, em vez disso, assinou com a Deceuninck-QuickStep para 2021, num regresso à equipa em que esteve três temporadas, de 2013 a 2015. E desde logo, começaram a surgir resultados animadores: segundos lugares no Grote Prijs Jean-Pierre Monseré e numa etapa do Settimana Internazionale Coppi e Bartali e um terceiro em Scheldeprijs.

Hoje, Cavendish finalmente reconquistou lugar mais alto do pódio de uma corrida do WorldTour. Com a ajuda da Deceuninck-QuickStep, que o colocou numa posição favorável à cabeça do pelotão, o sprinter inglês ultrapassou Philipsen e Greipel para chegar à ambicionada vitória.

“Incrível, é muito bom vencer de novo”, disse Cavendish. “Nunca vou irei fartar dessa sensação! A Volta à Turquia não é o Tour, mas vencer Jasper e André não é fácil”, declarou ‘Manxman’ após a etapa.

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“Não fizemos, no final, exatamente o que eu pretendia, queimámos muitos elementos no início. Estamos aqui apenas com seis corredores e o Fábio [Jakobsen] não pode ir a fundo nas chegadas, por isso efetivamente só temos cinco. Tínhamos que ser conservadores, mas não o fizemos. Mas todos se comprometeram, o que é o principal”, disse Cavendish.

“Sabia que se estivesse na roda de Greipel, teria mais um tiro para dar nas últimas centenas de metros. Philipsen saltou demasiado cedo. Fiquei surpreso com a rapidez com que cheguei à meta”, acrescentou o antigo campeão do mundo.

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