"A tática da UAE Emirates foi um pouco estranha, meio bizarra até. Deixaram escapar dois corredores do top-10 [Biutrago e Plapp], quando tinham quatro dos seus à frente na classificação geral", comentou Evenepoel após a 4.ª etapa da Paris-Nice.

O dia poderia ter sido quase perfeito para Remco Evenepoel na Paris-Nice. Seis segundos de bonificação no sprint intermédio, um desempenho coletivo mais uma vez interessante e um vigoroso sprint em montanha para se impor no grupo de favoritos no cume do Mont Brouilly e ganhar-lhes alguns segundos.

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Mas além de Mattias Skjelmose (Lidl-Trek) tê-lo ainda ultrapassdo sobre a linha, roubando-lhe dois segundos de bónus, o belga da Soudal Quick-Step também viu dois corredores perigosos como Santiago Buitrago (Bahrain Victorious) e Luke Plapp (Jayco AlUla) adiantarem-se na classificação geral, após o colombiano ter conquistado a vitória isolado e o australiano, logo atrás, a camisola amarela.

O campeão belga foi quarto na etapa e subiu à 5ª posição da geral, a 30 e 17 segundos dos dois homens do dia no Mont Bruilly. “Pensei que era o terceiro, mas disseram-me que Plapp estava mais à frente”, comentou Evenepoel ao Eurosport.

“Achei que tinha conseguido mais alguns segundos [dois] de bónus, mas também não seria grande coisa. No geral, foi uma boa etapa para nós. Senti-me bem e muito forte no final”, afirmou.

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“A tática da UAE Emirates foi um pouco estranha, meio bizarra até. Deixaram escapar dois corredores do top-10 [Biutrago e Plapp], quando tinham quatro dos seus à frente na classificação geral. Tem de se levar, pelo menos, um ciclista a trabalhar para controlar os fugitivos. Fizeram-no no começo da subida, mas depois Jay Vine parou e, de repente, os dois ciclistas perigosos ganharam muita vantagem”, analisou Remco.

“Ver esses dois homens à minha frente na geral, com uma vantagem de 30 e 17 segundos, não é uma boa oferta para o fim de semana”, continuou Remco Evenepoel.

“São bons trepadores, que estão em boa forma. Agora temos de pensar em boas táticas, torcendo para que outras equipas também se movam e não deixem ninguém escapar. Não quero culpar ninguém, mas é um pouco lamentável. Ninguém fica feliz em ver dois corredores tão fortes ganhar 40 segundos do nada. São situações de corrida que não podem acontecer”, concluiu o belga.

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Créditos da imagem: UAE  Team Emirates – Sprint Agency –  https://twitter.com/TeamEmiratesUAE/status/1765428075766943895/photo/4

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