O diretor geral da TotalEnergies equipa que atravessa um início de temporada complicado, na modesta 26.ª posição no ranking UCI (publicado esta terça-feira, 27 de fevereiro), Jean-René Bernaudeau deu uma entrevista ao jornal L’Équipe, por ocasião da recente Volta ao Ruanda, prova por etapas que permitiu à ProTeam francesa conquistar a primeira vitória da temporada, por Pierre Latour.

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Apesar de não esconder as dificuldades, Bernaudeau, que cumpre o 25º ano como diretor desportivo na sua carreira, acredita que a TotalEnergies pode reencaminhar-se em breve.

“Temos base, mas precisamos voltar a envolver-nos um pouco mais para dar um pouco de sentido ao que fazemos. Precisamos de resultados, isso é óbvio. Precisamos vencer etapas, e ainda melhor se for no Tour de França, para mostrar que tudo é possível”, explica Jean-René Bernaudeau, que aproveitou esta entrevista para reforçar a sua admiração por Julian Alaphilippe, que espera ter na sua equipa a partir de 2025.

“Julian tem o seu lugar connosco. Ele sabe que poderia ser nosso novo Peter Sagan, especialmente com a chegada de uma nova vaga de jovens corredores talentosos à nossa equipa. Ele teria essa posição de liderança, porque é um exemplo para muitas crianças e jovens. Além disso, sei que ele adoraria o nosso espírito de família”, sublinha o ex-companheiro de equipa de Bernard Hinault.

O dirigente gaulês, aos 67 anos, diz que ainda tem muito para dar ao ciclismo. “Se já pensei em vender a minha equipa? Não vou vender, mas vou trespassar. Isso é diferente. Alguém como Thomas Voeckler teria legitimidade para assumir as rédeas, mesmo que tenha outras ocupações atualmente. A estrutura está a funcionar bem. Mas é verdade que estamos a trabalhar nesse dossier, porque tenho de preparar a minha sucessão”, conclui Jean-René Bernaudeau.


Créditos da imagem: fueradellimite twitter – https://twitter.com/fdlciclismo/status/1370036235536904193/photo/1

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