Na Volta ao Algarve 2024 com a Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car: o vídeo e as fotos! 22 de Março, 2024
Entrevista | Cândido Barbosa: ‘Sinto-me capaz de desenvolver e pôr o ciclismo no patamar que todos nós queremos ver.’ Há 4 dias
Sea Otter Europe 2023: ‘O sector do ciclismo europeu procurava um festival deste estilo.’ 8 de Julho, 2023
Entrevista GoRide | Joaquim Silva: ‘É motivador chegar a provas internacionais e conseguir andar com os melhores’ 11 de Março, 2023
Partilha!Tweet Um nome a não esquecer: Daniela Reis. Aos 27 anos coloca um ponto final numa carreira que ficará para a história do ciclismo português feminino. Daniela quebrou todas as barreiras, ultrapassou todos os obstáculos para chegar onde parecia ser impossível. Daniela esteve ao mais alto nível mundial. Foi pioneira. Além fronteiras perseguiu um sonho que continua a ser tão difícil de concretizar para as raparigas que desejam alcançar o sucesso mundial. Mas se hoje o desejam cada vez mais, muito se deve a Daniela Reis, que, ao chegar tão longe, mostrou o caminho que está a ser seguido por mais jovens ciclistas.PUB É uma referência e não deixará de o ser só porque agora termina a carreira. No entanto, não era assim que se gostava de ver. “Ser referência… de certa forma é um bocado de pressão. Eu não quero ser diferente. Eu vou para as corridas para dar o meu melhor, em tudo o que faço. Em cima de tudo fico contente por haver mais portuguesas a acreditar que podem lá chegar e aos poucos sermos mais a correr lá fora. Acreditámos e conseguimos”, disse numa entrevista há dois anos ao Volta ao Ciclismo. © Federação Portuguesa de Ciclismo Ser ciclista significou muito sacrifício para Daniela Reis. Não o fazia pelo dinheiro, pois até trabalhava na padaria durante o Inverno para “ganhar uns trocos”, como dizia. O ciclismo era a sua paixão. Sempre pareceu que estar preparada para continuar a vencer os desafios que lhe surgiam (e não eram poucos), mesmo quando esses foram recuperar de quedas graves. E teve algumas! Aquando da entrevista referida, Daniela estava de regresso depois de um problema de saúde. Nesse fim-de-semana, em Belmonte (2018), foi grande a emoção quando se sagrou campeã nacional de contra-relógio e depois de fundo. Mais uma vez! Foram cinco e quatro, respectivamente, os últimos em 2019. A Lares-Waowdeals (mudou depois de nome para Doltcini-Van Eyck Sport) foi a equipa que levou Daniela Reis a outro patamar. Esteve presente em algumas das principais corridas internacionais, como a Volta a Flandres, uma das suas preferidas, Giro, La Course by Le Tour de France, Madrid Challenge by Vuelta… A lista é grande. Ser líder? Não. Considerava que o seu maior potencial estava em ser uma gregária de qualidade. Era a função em que se sentia mais à vontade. Este ano representou a Ciclotel, mas, pouco depois de competir no Le Samyn, Daniela Reis teve um acidente durante um treino. Um carro atravessou-se à sua frente e a ciclista ficou com vários ferimentos, o que implicou mais uma estadia no hospital. 2020 acabaria por ser o ano que se sabe, com uma pandemia a complicar e muito a realização de corridas. Daniela Reis nem nos Nacionais surgiu. Merecia uma última corrida… Uma despedida diferente. © Federação Portuguesa de CiclismoPUB Com a selecção esteve em Mundiais e Europeus e tornou-se assim num modelo a seguir para ciclistas como Maria Martins, também ela também já numa equipa estrangeira (Drops). Raquel Queirós, Daniela Campos são mais dois nomes que se espera que alcancem um patamar elevado. Com os anos, espera-se que mais e mais mulheres cheguem longe, sigam o exemplo de Daniela Reis e possam ir ainda mais além, ajudando o ciclismo feminino português a crescer. Daniela Reis sai de campo, mas deixa uma influência profunda no ciclismo nacional feminino, contribuindo para uma mudança de mentalidade na construção de uma carreira ao mais alto nível. Contribuiu para mudar a aposta na modalidade, mesmo sabendo que no feminino ainda faltam dar muitos passos rumo à consolidação do ciclismo em Portugal. Mas Daniela mostrou o caminho. Agora é segui-lo. Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por Daniela Reis (@daniela.reis.cycling)PUB (Texto originalmente publicado no blog Volta ao Ciclismo.)
Destaque Van der Poel e Pogacar: quanto ganharam em prémios nas clássicas? Destacado, no topo da tabela, encontramos Mathieu van der Poel, enquanto Pogacar é 'apenas' terceiro, com menos de metade do pecúlio do campeão ... Por GoRideHá 2 horas
Destaque Jay Hindley renova pela BORA Australiano está na equipa alemã desde 2022 e nesse mesmo ano venceu a Volta a Itália. A duração novo do contrato não foi ... Por GoRideHá 4 horas
Destaque INEOS revela equipa para o Giro Geraint Thomas voltará a ser o líder da equipa britânica, procurando chegar à vitória após ter estado bem perto na edição de 2023, ... Por GoRideHá 17 horas
Destaque Volta à Romandia – 2ª etapa: Jovem Thibau Nys já vence no WorldTour! Filho da lenda do ciclocrosse Sven Nys e também corredor nesta disciplina de inverno, Thibau Nys, de 22 anos, venceu em alto e ... Por GoRideHá 19 horas
Destaque “Quintana é um ratinho maldito que não deveria competir” No seu podcast, Geraint Thomas e Luke Rowe não pouparam a duras críticas o regressado colombiano. Por GoRideHá 22 horas
Na Volta ao Algarve 2024 com a Credibom / L.A. Alumínios / Marcos Car: o vídeo e as fotos! 22 de Março, 2024
Entrevista | Cândido Barbosa: ‘Sinto-me capaz de desenvolver e pôr o ciclismo no patamar que todos nós queremos ver.’ Há 4 dias
Sea Otter Europe 2023: ‘O sector do ciclismo europeu procurava um festival deste estilo.’ 8 de Julho, 2023
Entrevista GoRide | Joaquim Silva: ‘É motivador chegar a provas internacionais e conseguir andar com os melhores’ 11 de Março, 2023