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Partilha!Tweet O britânico explica as sequelas da covid que contraiu no Tour. 'A doença mandou-me muito abaixo. Fui para a Vuelta e senti-me vazio, descarregado…', destacou Chris Froome. Chris Froome continua o longo calvário. Depois dos sinais de melhoria na primavera de 2022 até à Volta a França, onde admitiu que, finalmente, as consequências, no seu desempenho físico, das lesões causadas pela grave queda em 2019, no Dauphiné, estavam praticamente ultrapassadas, eis que uma infeção por covid-19 em pleno Tour veio a causar sequelas complicadas ao corredor britânico.PUB Num vídeo recente publicado no YouTube (podes ver em cima), Froome explicou o que sentiu desde que contraiu a doença. “Acabei a temporada não me sentindo bem, que precisava de uma pausa. A covid mandou-me muito abaixo. Simplesmente não consegui recuperar. Desde então nunca me senti como se tivesse muita energia na bicicleta. Fui para a Vuelta para fazer a corrida, mas durante toda a corrida senti-me vazio, descarregado…” No Tour, Froome obteve um promissor terceiro lugar na etapa do mítico Alpe d’Huez e estava entre os 25 primeiros da classificação geral quando, na terceira semana da corrida, foi forçado a abandonar após um teste positivo. Após recuperar da covid, empenhou-se em voltar em plano para a Volta a Espanha, mas durante a prova nunca conseguiu ascender de um nível mediano. “Há definitivamente um grande impacto no coração, da covid. Não é apenas como ter uma gripe, como muitas pessoas pensam, especialmente quando se trata de ciclistas profissionais como nós”, continuou Froome. “Dos corredores com quem conversei no pelotão, muitos ainda estão a lutar contra os efeitos da doença dois ou três meses depois de terem estado infetados, sentindo fadiga, como se não tivessem os mesmos níveis de energia e com registos de frequência cardíaca anormais”, referiu o ciclista de 37 anos. Enquanto alguns corredores conseguiram regressar à competição logo após uma infeção por covid-19 com muito pouco ou nenhumas consequências no seu rendimento, outros sentem sequelas mais ou menos fortes. É uma situação que varia de indivíduo para indivíduo e Froome adianta que os seus valores de VO2 máximo diminuíram após a infeção. “Foi bom ir a Israel, fazer uma série de testes fisiológicos, verificar o VO2 máximo, que foi afetado por ter tido covid. Alguns exames cardíacos que também foram importantes, mas apenas para verificar se estava tudo bem”, disse Froome, que tem mais um ano de contrato com a Israel-Premier Tech, e continua a sonhar com um quinto triunfo no Tour.PUB “É ótimo voltar aos treinos com regularidade. O meu corpo parece muito mais limpo agora, está a começar a funcionar melhor. Estou menos lento, com mais energia. Não sei se são apenas aquelas endorfinas de que realmente senti falta, mas é ótimo estar de volta aos treinos”, concluiu Froome, começará a temporada de 2023 no Tour Down Under. Para já, está de regresso aos treinos e, neste vídeo, juntou-se a amigos de outras equipas, que começa com umas pedaladas em Miami. Foto: Twitter Chris Froome Também vais quer ler… O agradecimento emocionado da Quick-Step Alpha Vinyl a Mark Cavendish [com vídeo] PUB
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