Depois de roçar a vitória na Arctic Race, da Noruega, onde ficou colado a Corbin Strong e acabou segundo na geral, Tom Pidcock já pensa no próximo desafio: a Vuelta a Espanha. Será a sua segunda grande volta do ano, depois de um Giro de Itália pouco inspirado, em que saiu sem vitórias e com um discreto 16.º lugar. Agora, o britânico de 26 anos, volta a uma prova que só correu uma vez, em 2021.

PUB
Mondraker Arid Alloy

Em entrevista ao jornal holandês De Telegraaf, Pidcock não esconde as ambições: “Acho que posso apontar a um top-10. O pódio seria ótimo, mas ganhar uma grande volta… isso é outra conversa”.

E não é falsa modéstia: “Sei o que é ganhar uma clássica, mas três semanas de corrida são o desafio mais difícil do mundo”.

O corredor da Q36.5 também revelou que, este ano, prefere apostar tudo na estrada: “Ainda estamos a construir a equipa. Por isso, para mim, faz muito mais sentido estar na Vuelta do que no Mundial de BTT. É uma pena, porque gostaria de lutar com Mathieu Van der Poel, mas quero pensar mais no futuro”.

A decisão de trocar o BTT pelas longas subidas espanholas parece estratégica: consolidar ritmo, afinar o contrarrelógio — que admite ser um ponto fraco — e ganhar quilómetros de alta competição. Se o top 10 estiver ao alcance, ótimo. Se não, ao menos ganha mais experiência para, um dia, voltar a sonhar mais alto.

Crédito da imagem: https://x.com/Q36_5ProCycling/status/1954572919717187768/photo/1

PUB
Titan Almeria 2025

Também vais gostar destes!