O primeiro dia de Remco Evenepoel com a camisola amarela no Critério do Dauphiné esteve longe de ser o mais agradável. Primeiro foi o seu fiel companheiro Louis Vervaeke que caiu a 115 quilómetros da chegada e teve de abandonar a prova (exames revelaram fratura de clavícula), e na aproximação à meta foi a vez de o belga também sofrer uma queda, na última rotunda, à entrada do último quilómetro.  

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Felizmente para o líder da Soudal Quick-Step não foi mais do que um susto. “Não tenho uma explicação para o que aconteceu na minha queda no final. Mas as minhas mãos estavam muito molhadas e soltaram-se do guiador. De qualquer forma, não sinto qualquer dor, apenas tenho um arranhão no joelho direito, mas não afetará”, disse Evenepoel à chegada. 

Sobre o decurso de mais uma etapa muito rápida, o líder da geral contou que a sua equipa teve de controlar a fuga. “Não percebi o Benjamin Thomas estava apenas a 1 minuto e 50 segundos na classificação geral, por isso a Lidl-Trek convidou-nos a participar na perseguição. Fomos porque era uma boa ideia; e também nos permitiu estar na frente e evitar problemas”, continuou.  

Para a etapa desta sexta-feira, Evenepoel estará alerta para dificuldades: “Teremos de estar prontos, será a primeira grande batalha, que teremos durante os últimos três dias. A subida final representa talvez vinte minutos de esforço, no máximo, e isso não é muito comparado com o que teremos no sábado. De qualquer forma, haverá certamente muitos candidatos à fuga, a partida será muito animada. E depois ainda veremos quem está em grande forma e quem está um pouco menos”, concluiu. 

Crédito da imagem: Critério do Dauphiné Twitter – https://x.com/dauphine/status/1933230112004039096/photo/1

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