Previnam-se e treinem… mais! Mathieu van der Poel chegou, viu e venceu! O neerlandês fez a estreia no início da tarde deste domingo na temporada de ciclocrosse e não deixou pedra sobre pedra.

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O corredor da Alpecin-Deceuninck avisara que se apresentaria, no seu primeiro crosse, em Hulst, no seu país, sétima ronda da Taça do Mundo, em condições de vencer e a declaração de intenções não pecou por excesso de otimismo.

O tetracampeão mundial (2015, 2019, 2020 e 2021) já marcou o seu território, esmagando a concorrência, em que se incluem os “especialistas” de ciclocrosse que fazem toda a temporada e não outra disciplina, e também o campeão em título, Tom Pidcock, que foi azarado do dia.

Quando ocupava a segunda posição, na última volta, perseguindo MVDP, o corredor da INEOS Grenadiers, que vencera no sábado a corrida do X2O Badkamers Trofee em Courtrai, partiu uma roda numa queda e foi forçado a abandonar.

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No percurso lamacento, complicado, altamente técnico e desgastante de Hulst, Van der Poel obteve o 143º triunfo da sua carreira, o quinto nesta prova! Depois de muitas quedas e reviravoltas na classificação, o neerlandês venceu com 15 segundos de vantagem sobre o belga Laurens Sweeck, que arrebatou a liderança da classificação geral da Taça do Mundo ao compatriota Eli Iserbyt, terceiro nesta corrida, a 22 segundos do ganhador da corrida.

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Arrancando da quarta linha de partida, Mathieu van der Poel fez um grande esforço para alcançar os líderes ainda na primeira volta, ao ponto de assumir o comando ultrapassando Lars van der Haar, que se mostrava o mais forte.

No entanto, o campeão dos Países Baixos levou o seu esforço ao limite – demasiado cedo… -, e não só colocou Van der Poel no vermelho, levando a cometer alguns erros e até mesmo a cair na segunda volta, como também causou ao próprio um desgaste precoce.

Foi então que Tom Pidcock, que recuperava de um começo mais cauteloso, acelerou com Laurens Sweeck na roda. A dupla escapa algum tempo aos rivais, mas Van der Poel e Eli Iserbyt alcançam-na no início da 4ª volta. Pidcock acelera, então, enquanto Iserbyt cai e fica para trás.

 

Van der Poel fez o ataque decisivo no final da quarta volta, arrancando isolado para a vitória. Pidcock não conseguiu segui-lo, visivelmente menos confortável nas partes difíceis do percurso, mantendo-se na segunda posição. À entrada da sétima e última volta, o MVDP está 12 segundos à frente do campeão mundial, Sweeck, no terceiro posto, um pouco mais longe, mas já com 15 segundos de vantagem sobre a dupla Van der Haar-Iserbyt, que parecia arredada do pódio.

E quando parecia que a classificação estaria assim ordenada até final, eis que Pidcock cai e parte a roda traseira, obrigando-o a desistir…

No final da corrida, Mathieu Van der Poel assumiu que a vitória não foi fácil. “O ano passado não foi bom… Só fiz uma corrida e meia… Mas senti-me bem neste regresso, porque cumpri uma boa preparação. Estou muito satisfeito com a minha forma física, mas tecnicamente cometi muitos erros, embora considere normal na estreia. Estou há muito tempo longe do CX”.

“Ainda tenho trabalho a fazer para chegar ao mais alto nível. E de mais algumas corridas. Também ainda preciso de treino específico. Espero estar em melhor forma para o período natalício”, afirma o neerlandês, cujos adversários devem preocupar-se…

Classificações completas:

Fotografias: CXWorldCup Twitter

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