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Partilha!Tweet Nuno Margaça, que já leva nove participações no Titan Desert, traz-nos um belo conjunto de episódios passados durante a prova. Preparado para a décima participação no Titan Desert, algo que foi adiado este ano apenas porque uma pandemia à escala global afetou o normal funcionamento do mundo das bikes…PUB Nuno Margaça, um dos mentores do projeto GoRide, conta-nos em discurso direto vários episódios passados com ele e com elementos das equipas em que estava inserido. E também nos dá a conhecer factos sobre a prova. Vale mesmo a pena ler! Este especial Titan Desert é composto por quatro partes: Parte 1/4: Report: A magia da aventura Titan Desert Parte 2/4: Entrevista: Paulo Freitas em competição no Titan Desert Almería 2020 Parte 3/4: 12 truques de “sobrevivência” no Titan Desert Parte 4/4: Titan Desert: “Estórias” para a vida (a caminho da 10ª participação!) Em 2009: Neste ano Paulo Quintans foi o primeiro português a realizar a prova. Terminaram os 467 kms desta edição 155 concorrentes. Temos a honra de ter o Paulo como colaborador do projeto GoRide. Em 2010: Estava inserido na equipa Sea Titans: Nuno Margaça, Paulo Quintans, Miguel Arrobas e Ricardo Diniz. Um dos colegas era um poço de determinação, o Miguel Arrobas. Não fosse ele um dos melhores nadadores de águas abertas do mundo! Rolávamos depressa e em conjunto por dentro de uma aldeia. Numa curva bastante rápida, o Miguel perde a frente da bicicleta e cai a toda a velocidade para uma zona de pedras grandes. A bicicleta ficou bastante afetada, com o carbono estalado em três partes diferentes. A bicicleta ficou bastante afetada, com o carbono estalado em três partes diferentes. O Miguel, ao aperceber-se disto e já na quarta etapa, exclama: “e agora como é que acabo a etapa?!”. Disse-lhe que com calma tudo se soluciona e com uns paus e chapas encontrados no chão (juntamente com bastante fita americana!) fizemos a sua “nova” bicicleta ao melhor estilo chopper! Acabou a etapa, etapa esta em que infelizmente o Ricardo Diniz desistiu por questões de saúde. Trocámos o quadro entre eles e o Miguel completou o Titan Desert, recebendo a tão desejada pedra de finisher. Em 2011: Equipa Bike Angels no Titan! E que equipa… Marco Chagas, Vítor Gamito, Celina Carpinteiro, Sérgio e Nélson Rosado (Anjos), Pedro Duque, Paulo Quintans e Nuno Margaça. Foi rir do princípio ao fim e as histórias são imensas. Mas o Vítor Gamito venceu na classe Masters e a Celina também levou de vencida a sua classe. Esta edição acabou com uma última etapa em Espanha, em Granada. Isto deveu-se a uma imposição do patrocinador principal (o Reino de Granada), uma vez que 2011 marcava o aniversário do milénio pela conquista histórica da cidade de Granada. Em 2013: Luís Leão Pinto vence o Titan Desert, sendo o unico português a fazê-lo até ao momento. Nesta edição participou um atleta que jamais vou esquecer, o Rafa. Quando me perguntam “Será que consigo acabar o Titan?”, respondo sempre do mesmo modo” se o Rafa conseguiu apenas com uma perna, tu não consegues?”. Foi mesmo assim, literalmente. Já pedalei milhares de kms, só em Marrocos foram mais de 5.500 kms; já pedalei com colegas com esta infelicidade ou limitação física que usavam próteses. Mas o Rafa tem apenas uma perna e não levava prótese! Lembro-me bem de uma etapa onde o acampamento e o respetivo arco de meta estava situado no alto de uma montanha e a organização tinha estabelecido o prazo máximo de 11 horas para terminar o percurso do dia. Mas o Rafa tem apenas uma perna e não levava prótese! Todos os concorrentes estavam de banho tomado na zona de restauração a beber e a confraternizar quando a organização anuncia que faltam cinco minutos para fechar o controlo. E dois minutos depois anuncia que o Rafa está a chegar… Até arrepia: cerca de 500 participantes em pé, emocionados, a baterem palmas ao Rafa. Concluir um grande desafio não está só na massa muscular, no treino… Está nas nossas cabeças. Em 2015: José Silva é lider da prova durante cinco dias. Grande prova deste grande campeão, que perde a vitória devido a um controlo de passagem… Em 2017: Uma das edições com mais portugueses presentes. Um deles foi o José Leite, uma verdadeira força da natureza. À saída para a última etapa e já alinhados para a largada, O Zé está ao meu lado e diz-me: “Estou com 155 de pulso, algo não está bem…”. Respondo que ele tem de ir ver o que se passa: “Não será da banda cardíaca?”. Ao lado esquerdo está a tenda médica, o Zé passa a bike para o lado de fora das baias e vai ter com os médicos. Entretando, é dada a largada e o Marco Chagas, que está do lado de fora, informa que os médicos não deixaram o Zé partir. Entretanto, no final, todos os portugueses completam mais uma prova e na meta o Marco diz: “o maluco do Zé fugiu da tenda médica, montou-se na bicicleta e arrancou para a etapa. Ainda não chegou e os médicos não sabem dele!”. Começo a ligar para o Zé e nada. Liguei e liguei e nada. Até que estamos a almoçar e o Zé envia uma mensagem que diz: “já estou na suite do “hospital” Xaluca. Quem vai a Marrocos sabe bem da qualidade desta cadeia de hóteis… E o Titan por norma acaba sempre no Kasbah Xaluca em Quarzazate. Mal terminou a prova, os médicos colocaram o Zé na suite do hotel, transformada em autêntico hospital de campanha. Fui ter com ele e vi um cenário impressionante: estava a ser todo monitorizado, com inúmeros sensores, máquinas a apitar e ritmo cardíaco que não baixava dos 160 bpm. Margaça, vão apagar-me e trazer-me ao mundo outra vez! O Zé vê-me e diz: “Margaça, vão apagar-me e trazer-me ao mundo outra vez”. E foi mesmo isto que fizeram… A equipa médica parou-lhe o coração, usou um desfibrilhador para ressuscitá-lo e aí está o Zé com a sua pulsação normal a rondar as 45 bpm. Já em Portugal foi devidamente acompanhado e prontamente voltou a liderar ou a discutir as vitorias nas provas em que se inscreve. Em 2020: O Paulo Freitas (Polisport/Catlike/GoRide) foi o único atleta a participar nesta 15ª edição do Titan Desert, esta marcada por alterações devido à pandemia Covid-19 e com realização no sul de Espanha e não em Marrocos. Foi desta vez um outro tipo de dureza que vincou esta prova: chuva, frio e vento. O Paulo, colaborador GoRide, fez pódio na categoria Adventure (classe sem assistência física e mecânica) alcançando a 2ª posição, ficou em 13º em Masters e em 40º à geral. Parabéns, máquina! Mais fotos de aventuras no Titan Desert: Lê também as restantes partes deste Especial Titan Desert: Parte 1/4: Report: A magia da aventura Titan Desert Parte 2/4: Entrevista: Paulo Freitas em competição no Titan Desert Almería 2020 Parte 3/4: 12 truques de “sobrevivência” no Titan Desert E também o artigo que publicámos quando a prova chegou ao fim: Titan Desert: Mantecón termina com hegemonia de Betalú, Galicia dominou PUB NEWSLETTER GORIDE.PT
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