Em plena pré-época, Tadej Pogacar participou num evento organizado pela agência A&J All Sports, liderada pelo conceituado Alex Carera. Depois de uma temporada excecional, marcada por uma quarta vitória na Volta a França, três vitórias em Monumentos e o segundo título mundial de fundo, o esloveno refletiu sobre o seu histórico ano de 2025, as suas ambições para o futuro da carreira, entre outro temas.

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“Neste momento, estou menos preocupado em superar-me em termos de vitórias. O que importa mais é melhorar-me no meu dia a dia. É preciso ser feliz e fazer o bem aos outros; estou a trabalhar para encontrar o equilíbrio certo”, disse o corredor da UAE Emirates. “Mas quando falamos de objetivos para 2026, repito: Milão-Sanremo e Paris-Roubaix. Vencer os cinco Monumentos na carreira.”

O esloveno comentou ainda a transferência de Remco Evenepoel para a Red Bull-BORA-hansgrohe. “Esta mudança pode ser muito boa para o Remco. Ele passou de uma grande equipa para outra. Será interessante ver se consegue dar mais um passo em frente. Mas, obviamente, espero que não, porque já é muito forte e dominante. Assusta-me imaginá-lo ainda melhor. Mas acho que vai fazer grandes coisas.”

‘A última temporada foi 9 em 10’

“Como avaliaria a minha última temporada?: 9 em 10. Faltaram algumas coisas para ser uma época perfeita, nota 10”, continuou. “Gosto de desafios e tento mudar um pouco o programa todos os anos. Mas agora é claro quais as corridas a que posso ambicionar. O Tour de França é o objetivo todos os anos, mas isso dá-me sempre vontade de experimentar coisas novas. Não quero terminar a minha carreira sem ter tentado tudo.”

“Digo sempre que todos os ciclistas, ou qualquer atleta, querem enfrentar a melhor competição possível. Quero ver todos os adversários no seu melhor no Tour ou em qualquer outra prova. Se alguns não conseguem participar ou têm azar, o ambiente não é o mesmo, e a sensação também não. Além disso, motivamo-nos mutuamente todos os anos. Nos últimos quatro anos, o Jonas impulsionou-me para outro nível no Tour. É essencial tê-lo lá todos os anos.”

“Portanto, se olharmos por este ângulo, é ótimo tê-lo no pelotão”, explica Pogacar. “Quero ir à Vuelta um dia e quero vencê-la. Mas não sou obcecado por isso. Se terminasse a minha carreira hoje, acho que seria feliz. Muitas pessoas já me consideram o melhor de sempre.”

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Crédito da imagem: UAE Emirates/X

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