Tom Pidcock está a recuperar de uma cirurgia à clavícula fraturada num acidente, na última segunda-feira, durante um treino com bicicleta de contrarrelógio, que terá sido provocado por um automobilista.

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Kurt Bogaerts, técnico do corredor britânica e da Ineos-Grenadiers, conta o que sabe. “Não sabemos exatamente o que aconteceu, apenas que Tom [Pidcock] ia a alta velocidade na sua bicicleta de contrarrelógio quando foi atingido, de lado, por um carro”, disse aquele responsável, que publicou nas redes sociais uma foto da bicicleta Pinarello de Pidcock totalmente destruída.

“Ele estava a iniciar uma descida, mas já ia muito depressa e devido ao impacto foi catapultado para cima do carro. A bicicleta absorveu parcialmente o impacto e partiu-se em dois”, relatou Bogaerts.

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Pidcock passou por exames minuciosos, incluindo aos seus órgãos internos, para certificação de que a clavícula era a única lesão. “Com um impacto tão forte nunca se sabe. Ele teve sorte em tudo… Mas Tom é positivo e já está a olhar para o futuro”, afirmou Kurt Bogaerts.

“É claro que a Volta à Suíça está fora de questão, mas a corrida de mountain bike da Taça do Mundo em Les Gets e os Jogos Olímpicos devem ser possíveis”, vaticinou o técnico da equipa britânica. “A Volta à Suíça estava nos planos para não tornar a sua preparação para Tóquio muito entediante”, explicou.

Pidcock tem historial de recuperações rápidas de lesões, como as que sofreu num acidente no na Volta a França do Futuro em 2019, após o que pôde alinhar na corrida de estrada Sub-23 no Mundial de Yorkshire apenas um mês depois. “A situação era muito mais complexa e ele terminou em terceiro nessa corrida. Isso dá-nos mais confiança “, disse Bogaerts.

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“Agora vamos trabalhar com sensatez. Devemos tentar preservá-lo e estar atentos a eventual inflamação da ferida ou outras complicações”, concluiu o responsável da Ineos.

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