Wout van Aert vai participar na Volta a Itália de 2024, e ao que tudo indica, deverá liderar as ambições da Jumbo-Visma para a classificação geral.

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De acordo com o analista belga Michel Wuyts, o percurso da corrida italiana é à medida das características do compatriota. “O percurso assenta-lhe como um casaco Armani. De corte fino, ligeiramente folgado, mas de modo exagerado”, analisa à HLN.

“Seis etapas de sprint, seis etapas de montanha, dois contrarrelógios. Um corredor polivalente não poderia sonhar com um parque de diversões mais agradável. Há muitas oportunidades para sobressair”, acrescenta Wuyts.

Van Aert anunciou que participará no Giro de 2024, no que será a sua estreia na grande volta transalpina, e que lhe mobilizará esforços maiores no apuro de forma física e na planificação do calendário competitivo.

Tendo em conta o incrível trabalho de Wout van Aert para a Jumbo-Visma na Volta a França nos últimos anos, no apoio a Jonas Vingegaard para os dois triunfos consecutivos do dinamarquês, Wuyts também acredita que a equipa deve a Van Aert uma oportunidade, um voto de confiança, e estes sucederão no Giro.

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“Dêem ao Wout van Aert o Giro. Dêem-lhe a liberdade, o oxigénio e a variedade que lhe falta no padrão opressivo do Tour”, diz Wuyts. “Dêem-lhe a liderança em Itália. Ele tem direito a isso. O ambiente mais descontraído do Giro é ideal. A adoração dos tifosi vai agradar-lhe, o perfil ondulante da bota vai inspirá-lo. No país em que ganhou a Strade Bianche e a Milão-Sanremo, ele pode impor-se sem stress”, refere o mesmo comentador de ciclismo.


Imagens Jumbo-Visma Twitter

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